A embolia gasosa é uma condição em que ocorre a entrada de bolhas de ar nos vasos sanguíneos, obstruindo a circulação e causando deficiência de oxigenação em algumas partes do corpo. Essa situação é especialmente perigosa quando afeta regiões sensíveis como o cérebro e o coração. A embolia gasosa pode ocorrer durante procedimentos cirúrgicos e também em acidentes de mergulho, quando o ar retido nos pulmões expande e entra na corrente sanguínea, formando bolhas que bloqueiam o fluxo normal do sangue.
Essa obstrução pode ter consequências graves e até mesmo levar à morte. A gravidade da embolia gasosa depende do volume e da taxa de infusão de gás, assim como das estruturas afetadas. Quando a obstrução ocorre no coração, pode causar insuficiência cardíaca aguda, especialmente em pessoas com problemas cardiovasculares pré-existentes. Já quando afeta o pulmão, pode causar inflamação pulmonar, edema pulmonar e comprometimento da função do órgão. Em alguns casos, a embolia gasosa afeta apenas um órgão, mas em outros pode se disseminar pelo corpo.
Sintomas da embolia gasosa
Os sintomas mais comuns da embolia gasosa incluem falta de ar súbita, dor no peito, tontura, náusea, confusão e perda de consciência. O tratamento deve ser iniciado imediatamente e envolve suporte respiratório e circulatório. Em casos de embolia gasosa venosa, o paciente pode ser colocado em posição de Trendelenburg ou em decúbito lateral esquerdo, além de receber oxigênio puro ou oxigenoterapia hiperbárica. Já em casos de embolia gasosa arterial, são adotadas técnicas como terapia com oxigênio hiperbárico, terapia de infusão para reduzir a viscosidade sanguínea, hemoconcentração, uso de anticoagulantes e barbitúricos.
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É importante ressaltar que a embolia gasosa é considerada um evento raro, mas pode ser fatal se não for tratada adequadamente. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde saibam diagnosticar, tratar e prevenir essa condição. Vale destacar que a embolia gasosa difere da embolia pulmonar, que ocorre devido à formação de trombos nos vasos sanguíneos e não pela presença de gás.
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Fonte: Brasil Escola
