Crise institucional assusta

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Assistindo a mobilização dos caminhoneiros e da população em geral (na sexta-feira, dia 25), aqui fechando a edição de maio, a impressão que temos é de estarmos correndo riscos iminentes de alguma mudança drástica, de uma desobediência civil ou mesmo um golpe.
O descrédito em relação aos homens públicos no Brasil pode nos levar a uma catástrofe. Mesmo que continue acreditando na possibilidade de uma superação pela índole o povo brasileiro, pela primeira vez estamos diante de grande risco de uma ruptura institucional pelo simples motivo de não existir nenhuma liderança com popularidade para comandar uma luta geral pela moralidade e responsabilidade pública.
Enquanto a população grita, os que detém o comando do país prosseguem solenes no jogo de sempre, dissimulando, sem abrir mão de suas mordomias, vícios e das vergonhosas negociações por cargos e benefícios.
É incrível como este alinhamento público na busca de benefícios, não abre mão de nada, e não cede o mínimo espaço para novas lideranças, mesmo diante do País praticamente parado.
É uma assustadora falta de “vergonha na cara” a manutenção deste jogo de cena, sob o falso comando da figura de um presidente que é só falácia, travestido de uma postura impoluta, a arrotar sapiência.
Até quando,
até quando?

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