O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deflagrou uma operação para combater o comércio ilegal de peixes ornamentais geneticamente modificados.
A ação, realizada nas duas primeiras semanas do mês, resultou na apreensão de 58.482 animais em sete estados e no Distrito Federal.
As espécies apreendidas, paulistinha, tetra-negro e beta, foram alteradas geneticamente com a introdução de genes de anêmonas e águas-vivas, fazendo com que brilhem sob luz ultravioleta.
O município de Muriaé, em Minas Gerais, foi um dos principais focos da operação, batizada de Quimera Ornamentais.
Em 2022, peixes transgênicos foram encontrados nos rios da região, levantando preocupações ambientais. Além de Minas Gerais, a ação ocorreu no Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal.
De acordo com o Ibama, a importação e o comércio desses animais são proibidos no Brasil, pois eles não passaram por avaliação de risco nem receberam liberação comercial.
O principal risco ambiental envolve a possível liberação desses organismos na natureza. A introdução de espécies exóticas já representa uma ameaça ao equilíbrio ecológico, e, no caso dos transgênicos, os impactos ambientais são desconhecidos, uma vez que não foram submetidos à análise da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
Assessoria de Comunicação do Ibama
Assessoria de Comunicação do Ibama
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Admilson Leme