Workshop de Maturidade Tecnológica de Biotecnologia na Saúde
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) realizaram o 1º Workshop de Maturidade Tecnológica de Biotecnologia na Saúde. O evento teve como objetivo apresentar cenários e tendências na área de biotecnologia. O encontro aconteceu no auditório do Tecpar, câmpus CIC, em Curitiba.Parceria para a inovação
Desde 2021, o Tecpar e a Fiep são parceiros na elaboração do projeto Roadmap Biotecnologia 2031, que busca mapear os caminhos para a construção da inovação no setor de Biotecnologia no Paraná. O Tecpar é responsável por coordenar as atividades de biotecnologia relacionadas ao segmento de saúde.A importância da maturidade tecnológica
O diretor Industrial da Saúde do Instituto, Iram de Rezende, destacou a importância da maturidade tecnológica no desenvolvimento de novos produtos. Ele ressaltou que é necessário seguir as legislações e normas vigentes no país para que os produtos cheguem à sociedade e melhorem a vida das pessoas.O impacto da inovação na qualidade de vida
Lucio Kamiji, diretor da Fiep, salientou que a construção de um ambiente inovador voltado à biotecnologia terá um impacto positivo na qualidade de vida dos cidadãos. Ele afirmou que ações relacionadas à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação geram produtos inovadores para a sociedade e que o Sistema Fiep apoia essas iniciativas no Estado.Propriedade intelectual na biotecnologia
Uma das mesas redondas do evento abordou o tema da propriedade intelectual na biotecnologia. O analista de Tecnologia e Inovação do Tecpar, Marcus Julius Zanon, mediou o debate, que tratou de assuntos como o processo de obtenção da propriedade intelectual, tipos de propriedades intelectuais de produtos, tendências atuais, estratégias de gestão de portfólio de patentes e o processo de litígio de patentes. O Tecpar sempre esteve envolvido com a promoção da propriedade intelectual no Estado e difundiu o conceito junto aos núcleos de inovação tecnológica no Paraná.A importância da proteção do conhecimento gerado
O pesquisador especialista em Bioprocessos, Biologia e Bioquímica, Carlos Ricardo Soccol, destacou a importância da proteção do conhecimento gerado por meio de patentes. Ele ressaltou que é necessário aumentar o número de patentes no Brasil, especialmente aquelas de pesquisadores brasileiros sem o envolvimento de entidades ou empresas internacionais. Isso porque as inovações retornam ao país em forma de emprego e arrecadação de impostos. Para Fernando Tavares Consoni, pesquisador do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), a inovação na indústria biotecnológica está diretamente ligada à questão da propriedade intelectual. Ele salientou que um centro de pesquisa precisa estar atento às questões de patentes para proteger o conhecimento gerado.O workshop
O workshop foi direcionado a profissionais que atuam em pesquisa e projetos relacionados à área de biotecnologia em saúde, além de empreendedores e startups. Durante o evento, foram realizadas mesas-redondas para debater os desafios do desenvolvimento biotecnológico e temas de interesse ligados à biotecnologia, como proteção intelectual, editais, fomento e mercado, captação de recursos, empreendedorismo e inovação. Também foi apresentado o Novo Marco de Inovação no Estado do Paraná. Confira asNotícias de Curitiba e Regiãona Gazeta do Bairro. Acompanhe maisnotícias de curitiba e região aqui na Gazeta do BairroNotícias dos Bairros CuritibaFonte:www.aen.pr.gov.br
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Humberto Schvabe
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