Deixar a carteira vacinal em dia é fácil e uma das principais cautelas para não adoecer durante a estação que chegou rigorosa em 2021

Apesar de termos, já há muitos anos, diversas vacinas disponíveis e campanhas, desde o ano passado o tema praticamente diário está no imaginário das pessoas constantemente.  “Viver esse período pandêmico fez vir à tona diversos questionamentos. Muitas pessoas perceberam, de fato, a importância de vacinas e sua força como principal arma para combater doenças virais e bacterianas”, pontua o médico infectologista Jaime Rocha, diretor de Prevenção e Promoção à Saúde da Unimed Curitiba e responsável pela Unimed Laboratório.

Ele salienta também que a imunização é crucial não somente para prevenir doenças. Aplicadas com injeção, ou por meio de via oral, as vacinas estimulam o corpo a se defender dos vírus, fungos e bactérias. “Vacinar-se também tem a função de estimular nossa imunidade. É como se fizesse o sistema trabalhar para que o organismo fique saudável, além de protegido. Sendo assim, não há motivos para não garantir que a saúde fique bem protegida”, explica Rocha.

Porém, infelizmente há uma queda na cobertura vacinal desde que a pandemia começou, e não é só no Brasil, o fenômeno é mundial. Levantamento do IBOPE no final de 2020 mostrou que 29% dos pais adiaram a vacinação dos filhos após o surgimento da COVID-19, o que significa 1 em cada 3 famílias com vacinas em atraso. Tal situação, alerta a Organização Mundial da Saúde, arrisca que sejam perdidas muitas conquistas da proteção vacinal.

Diante deste cenário, a recomendação de médicos das mais diversas especialidades é a mesma: atualizar a carteira de vacinação o quanto antes.

Sabe-se que o inverno é a estação de doenças respiratórias bem características. Também é comum o aumento de casos de pneumonia bacteriana e meningites. Em 2021, de maneira especial, tem duas campanhas de vacinação acontecendo paralelamente: contra a COVID-19 e contra a Gripe (Influenza). Ambas são fundamentais, desde que se respeite o intervalo mínimo de 14 dias entre as doses das diferentes vacinas.

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