Ápice aviltante

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A estrutura de poder do Brasil vive muito distante da população, e da própria realidade da Nação como um todo. Assim se desprende cada vez mais do mundo real, em especial das camadas mais pobres e daqueles que não tem tempo para conviver com o poder, pois tem de trabalhar para sustentar o desenvolvimento do país. É o caso dos empresários pequenos e de médio porte que respondem pelo emprego e pela produção do país.

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Vale destacar o crescimento do setor agrícola que vive um momento ímpar, resultado do eterno esforço do produtor. Quem conseguiu manter sua família no campo está literalmente colhendo os frutos desta decisão de manter os pés no chão. Diferente da drástica condição dos filhos daqueles que deixaram o campo nas últimas décadas para viver na cidade. Sem trabalho e sem educação adequada lutam pelo pão de cada dia.
Enquanto isto as classes superiores ficam cada vez mais encasteladas em suas mansões acumulando poder e recursos. Tendo como maior e pior exemplo as famílias que dominam o legislativo e convivem muito bem no executivo e judiciário. Enquanto se engalfinham na luta pelo melhor espaço do poder, acabam juntos em seus acordos visando manter mordomias e sustentar o máximo de influência.
Assim também se chega ao judiciário, cujo comando superior é indicado pelos políticos. Por mais estranho que pareça, em alguns momentos estes assumem a condição de justiceiros “absolutos”. Mas logo voltam à “realidade” para sustentar seus trajes importados, cobertos por ridículas togas negras, retornando à mesa farta que dividem com os que os indicaram.
Assim, os do poder andam por conta própria, como se não tivessem obrigação com nós que pagamos os impostos.
Vivemos sob égide do medo de enfrentar esta gente que se apresenta como superior, donos do poder. Um poder delegado para ser exercido em nosso benefício. Eles fingem nem saber disso.
Até quando vamos suportar impostos aviltantes sustentando mordomias e enriquecendo os dos três poderes? Fora dos palácios, aqui nas ruas os bandidos tomam conta de nossas cidades, nos deixando acuados.
Volto a tecla para repetir: só nos resta a esperança de uma educação efetiva que possa orientar e conscientizar as próximas gerações de brasileiros.
E quem vai conseguir isto?

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