Neste período do ano, nunca é demais retomar o alerta para o aumento de focos do Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya.
Só pra se ter uma idéia, ainda em outubro foram encontrados 1.125 focos do mosquito em Curitiba. Um número três vezes superior aos 368 focos do mesmo período do ano passado.
Cerca de um terço dos focos foram identificados, nos chamados depósitos móveis que são baldes e bacias com água guardada para reuso, vasos de plantas, recipientes para água de animais de estimação, brinquedos deixados a céu aberto e outros utensílios de uso na rotina que possam acumular água.
Depois, com quase um terço também, caixas d’água e tambores usados para armazenamento de água da chuva ou da máquina de lavar para reaproveitamento. Um hábito que ganhou força durante o período de racionamento de água mas que oferece risco se não estiver bem protegido. Depois vamos ter os pneus (14%), ralos e calhas (8%).
Humberto Schvabe