Descaminhos extremos

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Este isolamento, mesmo sem a intensidade dos meses anteriores, ainda faz parte do cotidiano de todos nós. Uns vivendo reclusos com medo, outros assistindo e cuidando e uma grande parte fingindo que que não está nem aí.
Não está até o momento em que entra para o rol das vítimas. Primeiro tenta fingir que não é nada, vai levando… Se escapa de internação volta à normalidade.
Para aqueles que precisam ser internados é o inferno, felizmente com os números diminuindo. Uma experiência que só doenças muito mais graves são capazes de superar. Sem sintomas ou com sintomas leves tudo volta ao normal com certa rapidez. Se atingido, passa a enfrentar dificuldades que dificilmente temos como mensurar.
Assim como na política e nas relações sociais, a polarização está presente no olhar para esta doença, chegando ao absurdo de termos num extremo os que afirmam ser ela uma invenção da esquerda, criação dos chineses e outras visões e versões fantasiosas de uma fatalidade criando teorias conspiratórias para justificar atitudes extremas.
O que pode justificar essas ações é, em geral, difícil de entender, pois para nós “normais” o stress desta busca não parece se justificar quando conseguimos vislumbrar a tranquilidade de uma vida mais amena, com tempo para relaxar e brincar.
É claro que ao nos aprofundarmos mais um pouco vamos encontrar outros caminhos e explicações.
Para parar por aqui de maneira rápida: estas teorias conspiratórias se justificam na irracionalidade da ânsia do poder. Do poder pelo pelo poder que tudo justifica.

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