Considerado por muitos como o inventor da batata chips, o chef norte-americano George Crum, de origem afro-americana e indígena, marcou seu nome na história da gastronomia com uma criação que nasceu de uma crítica na cozinha.
Por volta de 1853, em Saratoga Springs, Nova York, uma simples insatisfação de um cliente deu origem ao que viria a se tornar um dos petiscos mais populares do mundo.
Segundo relatos, que misturam fato e folclore, um frequentador do restaurante onde Crum trabalhava reclamou que as batatas fritas estavam grossas demais e pouco cozidas.
Em um gesto de ironia, o chef decidiu cortar as batatas em lâminas finíssimas, fritá-las até ficarem bem crocantes e adicionar bastante sal.
Para sua surpresa, o cliente aprovou a nova versão do prato. Assim surgia a "Saratoga Chips", precursora das famosas batatas chips modernas.
Embora nunca tenha registrado uma patente da receita, George Crum aproveitou o sucesso da invenção e, anos depois, inaugurou seu próprio restaurante.
Lá, as batatas finas e crocantes se tornaram um dos acompanhamentos favoritos do público, consolidando sua contribuição para a culinária mundial.
Patente da Receita?
Não há patente.
Mas o crédito pela produção em massa e venda em embalagens vai para Laura Scudder, uma empresária da Califórnia.
Na década de 1920, ela teve a ideia de embalar batatas chips em sacos de papel encerado para mantê-las crocantes por mais tempo.
Essa inovação ajudou a transformar as chips em um produto durável e vendável em larga escala, uma revolução para a indústria de salgadinhos.
Mais tarde, marcas como Lay’s (fundada por Herman Lay nos anos 1930) ajudaram a consolidar a batata chips como um dos snacks mais populares do mundo.
Divulgação Laura Scudder
Divulgação Laura Scudder
Divulgação Lay’s
Divulgação Lay’s
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Admilson Leme