ZumBeatles – Os mortos-vivos

leitura-gazeta-do-bairro

Os mortos-vivos John, Paul e George, e o ninja Ringo relembram a trajetória da banda e os embates com figuras como o caçador de zumbis Mick Jagger.

A trajetória dos Beatles – que começou em Liverpool com uma pequena bandinha chamada Quarrymen e acabou se tornando a história da mais conhecida banda de rock de todos os tempos – já foi contada em algumas biografias desde o fim do grupo, em 1970. Mas nenhuma delas relata que John, Paul e George eram zumbis, Ringo era um poderoso ninja e os quatro aterrorizaram e deslumbraram a Inglaterra e o mundo em seus anos de ouro.
No divertido “Zumbeatles – Paul está morto-vivo”, o autor Alan Goldsher imagina os anos 1960 de forma um tanto alternativa: na trama, John Lennon é uma das primeiras vítimas, ainda no nascimento, do Processo Liverpool, uma forma de “zumbificação” que dá origem a mortos-vivos diferentes daqueles meio abobalhados a que estamos acostumados a ver nos filmes. Os zumbis liverpudianos são rápidos, inteligentes, sexies e têm poderes de hipnose.
Goldsher segue a linha do tempo da história real dos músicos de Liverpool, relembrando as principais passagens da carreira dos Beatles. A história é contada por meio de depoimentos de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, além de personagens como o empresário Brian Epstein e o executivo Neil Aspinall.
Logo de início, Lennon conta sobre seu desejo de dominar o mundo por meio da música. Quando conhece Paul McCartney, ele se dá conta de que aquele é o cara que pode ajudá-lo a fazer isso e o transforma em zumbi também. George Harrison vira morto-vivo algum tempo depois, e Ringo Starr só escapa do destino sangrento porque já era um ninja treinado de sétimo nível. Os quatro narram os shows mais icônicos, algumas de suas brigas e conquistas mais sangrentas – a descrição de como se “zumbifica” alguém não é para estômagos fracos –, os embates com o caçador de zumbis Mick Jagger e a instabilidade provocada por uma certa ninja de nono nível chamada Yoko Ono.

Alan Goldsher – Tradução: Rodrigo Abreu
Páginas: 352
Preço: R$ 39
Editora: Galera – Grupo Editorial Record

- Publicidade -
Compartilhe este artigo
adbanner