Proporcionar o bem comum é o que faz a diferença

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Luciana Ferreira Cortez de Oliveira (37 anos), moradora e comerciante do bairro Campo Santana em Curitiba é exemplo pela sua ação motivando a cidadania e a participação dos moradores. Os resultados estão surgindo por meio do projeto “Uma Carta para Mudar”, inspirado no filme “Um sonho de liberdade” (EUA-1994). Onde a persistência e um presidiário conquistou recursos para a biblioteca da prisão.
Aqui as cartas são escritas pelos moradores e alunos de escolas da região, depositadas em urnas espalhadas em comércios, escolas e unidades de saúde. Lidas no local são direcionadas às autoridades públicas das áreas competentes.
Como resultado destas iniciativas contabiliza um maior número de atendimentos na Unidade de saúde e melhoramento de ruas com saibro entre outros.
Buscando em primeiro lugar a participação e o envolvimento da comunidade colocando os munícipes como protagonistas de mudanças e do atendimento às reivindicações, além da agilização do atendimento e o desenvolvimento de uma consciência que os afasta da zona de conformidade e mostrando o poder efetivo e democrático de cada uma ante as necessidades de todos.
E isto é fundamental para um bairro como o Tatuquara com mais de 36 mil pessoas e infinitas demandas em termos de urbanismo, saneamento e regularização de lotes (como no caso da Vila Lambari), creches e unidades de saúde, segurança, transporte e educação.
Como todo o projeto que leva como estandarte o “Bem Comum” seria anormal não sofrer críticas e encontrar obstáculos, mas Luciana não desamina diante de problemas e dificuldades que esbarram no caminho; “Tentaram me inibir, é claro. Mas a gente só quer cumprir a Constituição”-diz Luciana. Ela conta com a ajuda de voluntários que assim como ela tem os mesmos anseios de ajuda e desenvolvimento das pessoas em sua dignidade humana, que ali moram e vivem numa perspectiva de melhoria local, ajudam nas urnas que recolhem com as cartas, pessoas que auxiliam outras que tem dificuldade em escrever as missivas, também seu braço direito, o esposo Fernando Cortez que à apoia em tudo.
Luciana também desenvolve outro trabalho na unidade de saúde da comunidade do Rio Bonito o Projeto Lucianas e Marias, onde senhoras, jovens e crianças aprendem crochê, tricô, pintura em tecido e louça, bordados, amigurumi entre outras atividades e passam um tempo nessas oficinas onde aprendem a conviver ao mesmo tempo que conseguem agregar uma pequena renda e se motivam para o empreendedorismo familiar.

Nos dias 10 de abril, 8 de maio e 12 de junho, já estão programadas para a rua Hewerton Leinig Saporski ao lado da US Rio Bonito exposição e venda de produtos artesanais feitos por pessoas da oficina e moradores locais.

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