Curitiba investe em recomposição asfáltica diária para melhorar infraestrutura viária

Demanda da indústria por asfalto está em alta na Grande Curitiba

Curitiba: Obras de Recomposição Asfáltica e Perspectivas para o Setor

A demanda da indústria por asfalto está em alta e as perspectivas para o setor são otimistas. Na Grande Curitiba, por exemplo, a De Amorim Mineradora, empresa de Mandirituba, adquiriu recentemente uma nova usina, triplicando sua capacidade de produção – que saltou de 70 para 210 toneladas por hora de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (o CBUQ). Além disso, a Construtora Lotiza do Brasil, que atua na área de pavimentação fazendo obras nos municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), comenta que o cenário para o segundo semestre de 2023 é bastante positivo.

Curiosidade: Do que é feito o asfalto?

Como acontece a aplicação do asfalto às estradas?

A produção do asfalto CBUQ, por exemplo, envolve a mistura a quente de materiais como areia, britas e CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo), formando as camadas aplicadas no revestimento asfáltico.

O CBUQ precisa ser aplicado e compactado a quente, portanto, o caminhão sai da usina com o composto a uma temperatura entre 165º e 177º. Essa mistura serve para impermeabilizar e fornecer acabamento nas ruas e estradas niveladas, tanto em vias urbanas quanto em rodovias de alto tráfego.

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São diversos os tipos de asfalto, no entanto, e as especificidades de cada um depende dos componentes presentes em sua composição, que serão selecionados de acordo com a necessidade do terreno a ser asfaltado e a finalidade da obra. Além disso, a sustentabilidade também tem interferido na produção, como se verá a seguir, com alguns exemplos de Curitiba.

Mercado aquecido e com poucas empresas para muita obra

A recente pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) de Rodovias em 2022 aponta que o uso de caminhões pesados em estradas com péssimas condições de pavimentação gera um custo desnecessário de R$ 1,072 bilhão em litros de diesel. Esse prejuízo aumenta quando se considera os gastos com manutenção devido ao desgaste causado por trepidações em buracos e acidentes. No ano passado, cerca de 66% dos 110.333 quilômetros analisados em todo o Brasil foi classificado como regulares, ruins ou péssimos na pesquisa, um porcentual pior do que o registrado em 2021, que ficou em 61,8%.

Tal cenário demonstra como há espaço para esse mercado avançar. E na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), o cenário é de otimismo para o setor, que possui uma movimentação muito associada aos ciclos políticos, explica Robson Guzatti, presidente da Construtora Lotiza do Brasil.

“Trabalhamos num mercado que tem um ciclo natural, que é o ciclo político. O segundo semestre será muito importante, estamos com o mercado aquecido e há poucas empresas para muitas obras. A partir do ano que vem, devemos ter uma redução na demanda, porque as obras previstas já estarão contratadas, não vão ser demandadas no ano que vem. Então as obras estão sendo demandadas neste ano para ocorrerem as inaugurações ano que vem”, aponta Guzatti, apontando ainda que o cenário macro-político também é extremamente para o setor, o que indica que após as eleições municipais de 2024 o setor deve permanecer aquecido. “A gente visualiza queda nos juros, mercado já precificou isso. Eventualmente, teremos mais recursos para os municípios contratarem obras”.

Nova usina e capacidade de produção triplicada na Grande Curitiba

Com a demanda da indústria por asfalto de boa qualidade em alta, a De Amorim Mineradora, empresa de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, adquiriu uma nova usina e, com isso, triplicou sua capacidade de produção. Segundo Dhyan de Amorim, gestor da unidade de produção, agora a capacidade chega a 9 caminhões por hora. “A capacidade de produção saltou de 70 para 210 toneladas por hora de Concreto Betuminoso Usinado a Quente com as duas usinas em funcionamento. O projeto triplicou a capacidade de produção e levou em conta a alta de demanda para atender com maior rapidez as obras num raio de até 150 km da cidade de Curitiba, sejam elas públicas ou privadas.”

Com a capacidade de produção ampliada, comenta ainda ele, as obras já não precisarão esperar tanto tempo para receber o composto e mais obras receberão asfalto em um tempo menor. “Estradas e ruas são concluídas dentro das especificações de cada projeto em prazos mais ágeis, muitas vezes entregando as obras na metade do tempo previsto”, exalta o gestor, ressaltando que a qualidade do material oferecido pela mineradora foi preservado para atender todas as especificações de cada obra. Para isso, tudo que é produzido passa por análises constantes em laboratório, em lotes tanto na usina quanto nas obras.

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“Essa foi uma preocupação durante o processo de ampliação da produção. Todo o volume de CBUQ precisa apresentar alta resistência mecânica para o tráfego de veículos, impermeabilidade imediata, durabilidade e capacidade de distribuir e absorver todos os impactos na superfície”, completa Dhyan.

Obras: 891 quilômetros de Asfalto Novo em Curitiba

A pavimentação das vias curitibanas, inclusive, tem sido uma das bandeiras da Prefeitura de Curitiba nos últimos anos. Desde 2017, o programa Asfalto Novo ultrapassou 1.800 ações de pavimentação já realizadas ou em andamento em 1.550 ruas da Capital, sendo que algumas vias receberam mais de uma intervenção em diferentes trechos. A extensão total de Asfalto Novo até o momento é superior a 891 mil metros, entre obras em andamento e já concluídas. Na

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Fonte: www.bemparana.com.br

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