Tá todo mundo querendo fugir da direita

Com um partido tradicional

de esquerda chegando ao

poder, e pelo que parece se

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dando bem, os que se enquadravam

na direita, sempre

com o poder, seja no comando,

seja partilhando deste

comando, vive uma crise

existencial. Senão vejamos

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o falecido PFL, mesmo com

alguns dos seus “hoje travestidos

como petistas”, ou em

partidos coligados ao poder,

tentou trocar de identidade,

como Democratas. Não colou.

A resistência da opinião pública

à direita se explica: a

direita foi a principal força

civil a sustentar a ditadura. E

ao lado dos militares, jamais

respeitaram os direitos humanos

e as garantias individuais

de ninguém.

Nesta linha, até mesmo o

PSDB, com atuação e militantes

que não podem ser

considerados de direita, vem

sofrendo crise de identidade,

sem se assumir como social

democrata, insistindo em se

manter a mais possível como

esquerda, mesmo fazendo

oposição ao governo que

também jura continuar na

esquerda, mesmo dividindo

o poder com velhas raposas

que até ontem queriam os

petistas na cadeia. Nas últimas

eleições presidenciais os dois

candidatos com chances, eram

esquerdistas assumidos.

Por mais que esteja fora de

moda no Brasil, o pensamento

de direita ainda existe e está

bem vivo tanto no Brasil

como na Europa, Estados

Unidos, etc. A maioria dos

governos no Velho Continente

é de direita – Alemanha,

França, Itália, Grã-Bretanha,

Portugal, Espanha. Acontece

que ser de direita, como

se propaga no Brasil, entre

nossos vícios, é o político

que atua dentro da linha de

levar vantagem em tudo. Este

“pensamento”, na verdade é

dos maiores vícios de muitos

brasileiros e assim como existe

entre nós pobres mortais,

também pode ser encontrado

em todos os partidos.

Na verdade, direita é um

termo que vem da Revolução

Francesa, para identificar os

conservadores; em geral de

melhor posição social, que

podem ser resumidamente,

defensores da idéia de que a

prudência é a maior da virtudes.

Temem novas idéias e

em especial a possibilidade de

mudanças. Acreditam que as

novas idéias, surgem e algum

tempo depois desaparecem

ou caem em desuso. Todo

o avanço tecnológico dos

tempos de hoje, afirmam, em

termos de moral ou de política

praticamente nada mudou.

Para eles os que propõem

mudanças radicais, não conseguiram

construir algo melhor

do que sempre existiu.

Esquecem que a democracia

é coisa bem moderna e surgiu

da luta de pessoas que acreditaram

na mudança e tem sua

raiz também na Revolução

Francesa.

Seja na direita, seja na esquerda,

mais que a postura, ou a

defesa de um posicionamento

político, devemos nos pautar

pelo exemplo. Mais que a

defesa de idéias e posições

políticas, sociais ou mesmo

religiosas, o que fazemos e

como vivemos com nossa

família e na sociedade que nos

cerca é que vai efetivamente

dizer quem somos.

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