Como o empresário se tornou uma das grandes lideranças do setor e sua visão sobre o futuro da Ceasa e do Sindaruc

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- Gazeta do Bairro:Paulo, sei que você sempre trabalhou nos negócios da sua família, dali foi estendendo suas ações e criando suas próprias empresas. De repente, você foi para o Sindaruc, logo em seguida assumiu a presidência projetando suas ações e consolidando sua participação e presença no sindicato, ao mesmo tempo em foi ampliando sua liderança. Como essa transição aconteceu?
- Paulo Salesbram:Na verdade, foi acontecendo aos poucos. Com o tempo, nosso trabalho na Ceasa permitiu entender melhor o setor e as necessidades que surgem. Quando comecei no mercado atacadista, percebi que havia áreas que precisavam de melhorias. A Ceasa é uma ferramenta importantíssima, e o sindicato tem um papel muito forte e representativo para o Paraná. Dentro da minha própria empresa já observava essas necessidades e, assim, decidi participar mais ativamente. Iniciei como vice-presidente na gestão anterior e, devido ao meu trabalho constante, acabei sendo indicado para a presidência. O Sindaruc é um trabalho solidário, sem remuneração, mas com um grande impacto na vida das empresas e dos colaboradores aqui da Ceasa.
- Gazeta do Bairro:E essa participação ativa, suas parcerias e ações frente ao Sindaruc foram consolidando sua liderança como empresário dentro do Paraná e até mesmo em outros estados. Como isso se desenvolveu?
- Paulo Salesbram:Sempre acreditei que nada se faz sozinho. Quando assumi o Sindaruc, em 2015, montamos um time de permissionários e diretores comprometidos em melhorar a qualidade de vida aqui na Ceasa. Aos poucos, fomos montando uma equipe administrativa sólida, como o Vinícius, que hoje é o nosso representante financeiro. Isso fortaleceu o sindicato e nos levou a conquistar mais espaço, inclusive fora da Ceasa. Acabei me envolvendo também na Fecomércio, onde hoje sou vice-presidente, graças ao trabalho que realizamos com coragem, muita determinação e dedicação.
- Gazeta do Bairro:O trabalho em parceria com o governo também parece ser um ponto importante para o sindicato e para a Ceasa. Como é essa relação?
- Paulo Salesbram:Exatamente. A Ceasa é um órgão público, e a direção é nomeada pelo governador do Estado. Em muitos momentos, essas nomeações não eram do agrado dos permissionários. Com muito diálogo e aproximação do poder público, conseguimos sugerir nomes competentes para a administração da Ceasa. Tivemos o apoio do secretário de agricultura da época, o Ortigara, e do próprio governador Ratinho Júnior, o que resultou na escolha de gestores que entendem a importância desse entreposto. Afinal, quase 80% dos hortifruti consumidos no Paraná passam pelas Ceasas, então a gestão precisa ser eficiente, aberta e solidária com os permissionários que são a sustentáculo das Centrais de Abastecimento.
- Gazeta do Bairro:Falando um pouco mais do Paulo empresário, como você equilibra suas atividades empresariais na construção civil, transporte de cargas, lavouras e, claro, suas empresas aqui da Ceasa com o sindicato?
- Paulo Salesbram:Hoje, atuo em vários segmentos e minha família, às vezes, reclama da quantidade de trabalho, pois acabo me dividindo entre muitas frentes, o que reduz o tempo para estar em casa. Mas quando assumimos responsabilidades, acredito que devemos nos dedicar ao máximo. Meu objetivo é sempre fazer com que todos possam crescer juntos, porque o sucesso individual só tem valor se for compartilhado.
A maior gratificação é ver que as pessoas ao redor estão felizes e que o trabalho que fazemos está gerando resultados positivos. Saber que estou contribuindo para melhorar a vida de quem frequenta o mercado diariamente é o que me motiva a seguir em frente. Mesmo com toda a carga de trabalho, essa sensação de retribuição faz valer a pena.
- Gazeta do Bairro:Paulo, muito obrigado por compartilhar sua trajetória e visão conosco. O que podemos esperar para o futuro do Sindaruc e da Ceasa?
- Paulo Salesbram:Continuaremos trabalhando para fortalecer o sindicato e garantir que a Ceasa continue a ser um pilar no abastecimento do Paraná. Temos muitos desafios pela frente, mas estou confiante de que, com o apoio dos nossos parceiros e colaboradores, alcançaremos novos patamares. 
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