Entrando em mais um ano eleitoral e, mesmo estando um tanto distantes dos embates efetivos, vamos nos deparando com um bom contingente de “interessados” costurando acordos e buscando proximidade do poder e dos mais poderosos à busca de um “lugar ao sol”, ou poderia dizer com mais assertividade: “um lugar à sombra”.
Candidatos a asseclas e a assessores; candidatos a cargos eletivos, os famosos cabos eleitorais e também os que ficam à disposição para outra boquinha qualquer.
É uma mobilização geral, democrática, com seus vícios e suas virtudes, como tudo neste mundo de tantas modernidades desenvolvidas por nós, homens e mulheres bípedes e racionais.
Esta democracia questionada pelos extremistas, tanto os contra como os a favor do atual governo, é uma realidade que pode ser identificada exatamente quando as posições extremistas de, tudo que “defendo é certo” e “tudo que seja contrário a minhas ideias é errado”. Posturas absurdas, defendidas por pessoas bem informadas, preparadas, da mesma maneira e por vezes com os mesmos argumentos daqueles considerados mais simples. Difícil de compreender, mas crível pela estreita visão (ou largos interesses) destes extremistas.
Só o fato de termos liberdade de criticar este ou aquele, esta ou aquela atitude de governantes em todos os níveis, bem como de todos os poderes constituídos sem o risco de sermos conduzidos à delegacia, ou a esta ou aquela Central de Operações Especiais, para um depoimento forçado, já justifica esta certeza de estarmos livres de um ditadura que conduz tudo com o braço duro de um governante “dono da verdade”, impondo suas vontades, sem permitir qualquer crítica.
Então vamos entrar no ano eleitoral com todos os nossos defeitos, mas com a convicção que podemos manter acesa a esperança de dias melhores levando livres as nossas opiniões e críticas. Seja falando, seja escrevendo.

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