O conhecido “complexo de vira-lata” de quem vive da bajulação é bem representativa do cinegrafista e crítico Nelson Rodrigues que a criou, ao lado da arrogância de autoridades que se consideram “superiores” a tudo e a todos são dois vícios opostos que atingem boa parte da população brasileira. A eles se somam também aqueles que, mesmo sem pensar assim, fingem pertencer a um destes grupos para “se dar bem”.
Próximo a esta linha de raciocínio vamos encontrar também os torcedores e os dirigentes do futebol brasileiro. Na verdade, a diferença entre instituições e os malfeitos realizados por seus integrantes leva muita gente com disposição para atuar de maneira correta a desistir. Uns partindo para outras áreas e outros sendo cooptados pela corrupção que também é muito presente no futebol.
Numa terceira via que chega com muito ímpeto, podemos assistir a revoado dos jovens empreendedores, do mundo digital e também nos demais setores como comércio, indústria e serviços, com uma filosofia que tem chamado a atenção. Respaldados em ações globais, de muito trabalho, aprimoramento intelectual, desenvolvimento pessoal, relacionamento e saúde, eles buscam o sucesso individual. Só que, diverso deste jeitinho antigo, eles tem como base ofertar o melhor para o cliente, dividindo o sucesso do empreendimento com a equipe, num processo de resultados compartilhados onde um precisa estar respaldado e respaldar os que o cercam para que no final todos possam ganhar.
Parece um bom caminho que com o tempo pode ir corrigindo alguns destes vícios que tanto reclamo com a esperança de dias melhores pra nossa Nação.
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Humberto Schvabe
Humberto Schvabe