O lançamento do agora octogenário Super-Homem em abril de 1938 foi um sucesso, a tiragem da revista Action Comics logo atingiu a casa do milhão de exemplares com o personagem de Siegel e Shuster. A fórmula foi replicada, os editores encomendaram novas revistas e personagens. Dessa empreitada surgiu um novo personagem, um homem bem treinado com a missão vingativa de punir o crime tornou-se o vigilante mascarado Batman, criado por Bill Finger e Bob Kane (a quem coube praticamente sozinho os créditos) em 1939. Mais um sucesso, e a partir de então não parou mais. A Segunda Guerra Mundial iniciou e o maniqueísmo político propagado inspirou a população americana. As editoras dos EUA lucraram como nunca em sua história com a profusão de novos personagens, poderosos e altruístas, que divertiram a juventude ocidental. Entre os super-heróis haviam soldados, amazonas, robôs, cômicos, alienígenas, poderosos, vigilantes e tantos outros gêneros que a imaginação dos autores alcançava; esses seres de capacidades sobre-humanas combatiam o mal. Todos eles, junto com os aventureiros que os precederam nas tiras, se engajaram contra a ameaça do Eixo. O êxito comercial dos quadrinhos até o final do conflito jamais foi superado. Com o final da Guerra acabou também a Era de Ouro dos Quadrinhos com o declínio do gênero super-herói, muitos títulos foram cancelados e personagens desapareceram. Fato que fez as editoras explorarem novas temáticas.
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