Cavaleiros de diversas regiões do Paraná e também de Santa Catarina e São Paulo, bem como representantes do Rio Grande do Sul deram uma demonstração importante do valor do tema tropeirismo para esta vasta região cortada pelo histórico Caminho das Tropas. Um caminho onde durante os séculos XVIII e XIX foi muito utilizado para enviar gado “Muar” (animais resistentes a cargas e de fácil manejo) e também outros tipos de bovinos para a feira de Sorocaba em São Paulo, para as “Minas Gerais” e também para o Rio de Janeiro para as fazendas de café.
Situada no meio deste caminho, a Lapa patrocinada pelo Coronel David dos Santos Pacheco, Barão dos Campos Gerais, um dos maiores tropeiros da América Latina fez do local uma "freguesia", que diante deste movimento de tropeiros, logo virou uma vila, transformando-se em seguida numa aconchegante cidade.
Desde o ano de 1966 a cidade destina o dia 26 de abril para levar sua homenagem aos tropeiros que mudaram a história do Brasil, anexando ao país, a região sul, que pertencia à coroa espanhola.
Este ano a comemoração teve início com a inauguração e remodelação da Sala do Tropeiro, na Casa Vermelha (no centro histórico) usado como pousada de tropas. Nos dias 28 e 29, na comunidade do Feixo, interior do município foram realizados as tropeadas, sendo também inaugurado o Museu do Tropeiro, missa campeira, almoços com comidas típicas e show com músicas e causos.
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Humberto Schvabe
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