Como exemplo vou deixar apenas dois defensores da necessidade de mais sacríficos dos contribuintes em relação ao INSS. Os poderosos Edison Lobão e Moreira Franco. Eles defendem o aumento do tempo de contribuição, mas não servem como exemplo; conseguiram com seus ex-cargos políticos “polpudas” aposentadorias antes do tempo. Os dois foram governador por poucos anos. Mas sobrou o extra do ex. Mas o maior exemplo, está no topo da pirâmide, o presidente Michel Temer, se aposentou aos 55 anos de idade (salário de mais de R$ 30 mil). Assim vai a vida da grande parte dos políticos “espertos” e “geniais” que defendem mais sacrifícios de quem vive fora deste meio pernicioso que é a política. Para eles “gordas” aposentadorias com poucos anos de trabalho (trabalho? onde?). Para o povo em geral aposentadoria aos 60, 70 anos para ficarmos engordando as tetas na Nação para regalo dos corruptos. Esta vergonha se espalha por todo o Brasil, com ex-governadores e ex-parlamentares recebendo fartas aposentadorias em pleno vigor físico e intelectual, quando não conseguem somar outras rendas com cargos partilhados por corruptos que ainda querem mais. É só ver os políticos ai na faixa dos 50 anos que vamos encontrar muitos mais do que estes que estou citando aqui. Para nós, só acima dos 60 e com teto limitado, enquanto eles se esbaldam com salário integral. Até entendo a necessidade de aumentar a idade de aposentar, pois estamos vivendo mais. O problema é que precisa ser igual para todos. E as viúvas. Segundo dados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), foram identificados 114 aposentados (ex-governadores e viúvas) no país inclusive no Paraná. O custo desta gente às 21 unidades (estados) da Federação que não precisa de aposentadoria (são todos de condição social elevada) é de R$ 49,4 milhões anuais. O STF considerou inconstitucional o pagamento de pensão vitalícia a ex-governadores do Pará. Recorreram e continuam com a vergonhosa aposentadoria. No Congresso, são muitos os ex-parlamentares que conseguiram aposentadorias de mais de R$ 30 mil. São cerca de 250 ex-deputados e ex-senadores que gozam desse benefício. E, pior ainda, com a morte do ex, a viúva ou os filhos passam a receber pensão. Assuste-se, segundo o site Congresso em Foco existem hoje 2,2 mil cônjuges e ou filhos de políticos mortos recebendo e vivendo do bom o do melhor. É difícil! Mas, resta o consolo de que já foi pior e hoje a gente pode denunciar à vontade. Vem aí o segundo turno e temos o “dever cívico” de votar. Deixo a pergunta: -votar em quem? Num “ex-aposentado” ou eleger mais um para se aposentar aos 50.
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