Não, não você não leu errado, a coluna deste mês é exatamente sobre Pokémon GO! Esses dias minha filha que tem só 5 aninhos estava me contando totalmente eufórica sobre esse tal de pokémon, até aí tudo bem, foi aí que ela resolveu abrir o app e me mostrar como funcionava o tal jogo de bichinhos novo dela, eu admirado em ver ela explorar o vocabulário para poder explicar tal jogo. Deixei ela contar tudo da forma como ela viu o jogo, mesmo eu não sendo jogador, mas já conhecendo tal jogo.
A medida que ela ia explicando e falando várias coisas, correndo para lá e para cá na sala de casa percebi o quanto esse jogo fisgou a atenção dela, aliás não só dela, mas de muita e muita gente no mundo, afinal o jogo recém lançado já é um case de sucesso para nenhum empreendedor botar defeito.
Quando finalmente consegui me encontrar nos meus pensamentos percebi o quanto a temática do jogo era importante, pense na seguinte situação, uma sala de aula com seus 20 ou 30 alunos, um professor escrevendo equações matemáticas ou fórmulas físicas no quadro tentando reter atenção dos alunos. Seria infinitamente melhor se ao invés disso eles pudessem utilizar um jogo ao estilo pokémon go para absorver a matéria.
Bastaria apontar o celular para qualquer canto e receber o problema, ele poderia simplesmente selecionar a resposta ou eliminar as respostas que não estão corretas. Poderia andar por aí e liberar problemas ou situações em níveis mais complexos.
Outra situação por exemplo, ao estar passeando por algum lugar ou cidade diferente, se apontar o celular poderia receber informações do lugar ou até mesmo acontecimentos históricos relacionados a região em que se está no momento. Na verdade, as combinações possíveis são praticamente infinitas.
Enfim, o que percebi do jogo é que seria possível entregar conteúdo de forma diferente e qualidade muito superior ao de uma sala onde todos estão sentados e olhando para frente enquanto o professor fala de coisas que nem sempre os alunos entendem ou simplesmente de fatos históricos que não tem qualquer relação com o mundo onde os alunos vivem.
Assim como a tecnologia evolui de forma astronômica a educação e os métodos educacionais também deveriam evoluir de forma astronômica, mas infelizmente não é o que acontece.
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Humberto Schvabe
Humberto Schvabe