Assim como toda ação é política, seja qual for nossa postura, a imparcialidade absoluta não existe. Primeiro a natureza de cada pessoa, seguida e alinhavada pela educação recebida em casa, no meio e na escola. Vamos sendo conduzidos a ver e viver de determinada maneira. Assim, de um Jeito ou de outro, por mais que tenhamos a intenção de agir de maneira imparcial, em termos absolutos, sempre vou atender, defender, a minha “verdade”. A soma do que somos e como vivemos age diretamente em nossa opinião, em nossos gostos e preferências gerais. No jeito e maneira de ser e agir. O exemplo do sistema político, ou mais precisamente do “modos operandi” da maioria de nossos políticos é desvirtuado na hora da busca do poder. Em vez de partir de ideias, princípios e interesses comuns, esta maioria sustenta sua atuação na busca de resultados econômicos, sociais e políticos, não para si e para seu grupo, ou grupos, visando sustentar-se no poder ou ao lado do poder e dos poderosos. Mesmo que alguém possa afirmar que esta imparcialidade não possa existir, mesmo ante a melhor das intenções ela vai existir. Só que esta imparcialidade pode ser para o bem ou para o mal. E em geral podemos identificar esta diferença com muita facilidade, sem a necessidade de tantos detalhes como estes descritos acima para explicar a posição pessoal de cada indivíduo. Para identificar esta diferença basta acompanhar a vida, as relações, as vantagens e mordomias utilizadas pela pessoa em questão. Sua vida e seus amigos refletem bem se os seus princípios estão alinhados com os interesses dos seus eleitores ou dos seus padrinhos e patrocinadores. Se prestarmos atenção ao convívio de cada um, vamos ver como é fácil identificar estas relações. Difícil mesmo é encontrar alguém que fuja à regra.
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