Depois da Primeira Guerra Mundial, alguém, visitando a Europa devastada, viu por toda a parte cemitérios e mais cemitérios de soldados mortos - americanos, ingleses, alemães, franceses, italianos, russos, israelitas - todos eles pacificamente sepultados uns ao lado dos outros - e não havia guerra entre eles...
Será que só quando morto pode o homem estar em paz com seus semelhantes?
Sim, só depois de morto - ou morto para a vida do corpo, ou então, morto para a vida do seu egoísmo. Se não quiser morrer para o egoísmo, terá de morrer para a vida corpórea, se é que quer ter Paz com seus irmãos humanos.
Só a “Pleni-Vida” do espírito, em vez dessa “Semi” ou “Pseudo-Vida” do corpo e da mente é que lhe poderiam garantir perfeita Paz no meio dessa vida abundante.
“Eu vim para que os homens tenham a vida, e a tenham em maior abundância”.
“Dou-vos a Minha Paz”...
“Isto vos disse para que Minha Alegria esteja em vós, e seja perfeita a vossa Alegria”...
Amém!
Humberto Schvabe