Humberto Schvabe
O tempo efetivamente esta mudando em Curitiba, assumindo sua condição de acordo com a estação, como que se preparando para receber o inverno que deve também surgir com novidades. Este clima, que atende os caminhos da mãe natureza também reflete as ações humanas dentro do planeta.
Não muito diferente é o reflexo do “meio” para com as ações dos homens entre si, em relação ao convício e às relações sociais. A lógica de mudar a natureza para acumular excedentes, tem também seu lado negativo, onde a natureza em desequilíbrio, reage modificando as condições do meio ambiente em que vivemos. Também no meio humano, o predomínio do homem sobre o homem cria o desequilíbrio social (veja artigo ao lado) um desequilíbrio que existe em praticamente todos os países do mundo em razão da própria diferença de cada um de nós humanos.
Desta maneira, subentende-se como natural esta diferença social. O que preocupa é, em primeiro lugar a distância entre um extremo e outro da sociedade, e, em seguida e talvez mais preocupante, o grupo de pessoas excluídas, ou marginalizadas, que nascem sem a devida proteção do Estado em meios degradantes e sub-humanos. Destes pouco se espera e o pior é praticamente nada é oferecido aos mesmos para ser melhor recebidos neste mundo.
Se entrei em todos estes detalhes da relação do homem com o meio e entre os seus, o fiz pela razão de os mesmos, em geral, serem apresentados com certa complexidade. E ainda pelo simples motivo de acreditar que é necessário sempre refletir mais sobre o tema.
Desta maneira me estendi na introdução ao editorial, e cheguei a este artigo quando deveria ter caminhado para uma abordagem crítica em relação à chegada da Copa do Mundo e das eleições que vislumbram um segundo semestre muito atípico para o nosso Brasil. De qualquer maneira deixo aqui este artigo e volto ao editorial.
Humberto Schvabe