O Museu Alfredo Andersen abriu, na sexta-feira, 11 de maio,três novas exposições intituladas: “E por um triz não te sou também”, de Fernanda Branco Polse, “Sacrum Profanum”, de Rosana Bortolin, e “Coisas de Gaveta”, de Lindalis Móres. A entrada é gratuita. Pinturas, fotografias, cerâmicas e instalação ficam expostas até 24 de junho. Reunindo autorretratos, esculturas e álbuns de família as obras trazem um pouco da produção das três artistas.

E por um triz não te sou também
A ideia surgiu a partir de autorretratos feitos pela artista em sua casa, junto aos objetos preferidos, como livros e fotografias de ícones da História da Arte. Estão presentes nesta série Andy Wahrol e sua série de travestis, Leonardo da Vinci com a “Santa Ceia” e a “Monalisa”, e retratos de Frida Kahlo. A presença destes artistas completa o trabalho com uma bagagem pré-existente e relacionada a essas obras. Os objetos funcionam como a extensão da personalidade da artista.

Sacrum Profanum
Nesta exposição são apresentados objetos, fotografias e esculturas que fazem alusão às questões da pós-modernidade, no que diz respeito às buscas de identidade, à discriminação e ao preconceito contra a mulher, à etnia, à religião, à orientação sexual, entre outros. Os trabalhos fazem parte da investigação poética dos últimos anos denominada “Sagrado Profano”. Nela, utilizam-se imagens e moldes do próprio corpo da artista.

Coisas de Gaveta
Fotos e objetos que pertenceram a artista, a sua mãe e a sua avó, compõem a mostra. A instalação é uma espécie de álbum de família, passado de mãe para filha, de avó para neta, com uma história delicadamente arranjada, organizada e protegida.
 

 

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