A polícia pediu à justiça a prisão preventiva de pelo menos três pessoas que estariam envolvidas diretamente no assassinato do garoto Gabriel Vieira, de 13 anos, degolado a caminho da escola no dia 12 de setembro, no bairro Umbará, em Curitiba. A informação foi repassada pelo delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios, responsável pelas investigações. O delegado não quis informar quem são os suspeitos, mas garantiu que, nas próximas horas, devem acontecer as primeiras prisões. No dia 20 de setembro, em entrevista, o delegado havia afirmado que “a sociedade iria se surpreender com a autoria do crime”, mas não confirmou se algum parente de Gabriel estaria envolvido, diante da primeira hipótese levantada ainda no dia do crime de que o padrasto do garoto poderia ter envolvimento. Ao ser questionado na segunda-feira se o padrasto poderia ter sido o mandante do assassinato, o delegado preferiu o silêncio. “Não posso adiantar nada com relação a isso. Tudo o que eu falar agora pode atrapalhar as prisões que pretendemos fazer nas próximas horas”, completou. Recalcatti confirmou que deve fazer uma viagem nesta terça-feira para cumprir os mandados de prisão dos possíveis autores do crime. O estudante Gabriel Vieira foi degolado e encontrado morto em um terreno baldio por volta das 7h. Ele cursava a 7ª série e ia para a escola por um atalho quando foi assassinado. A polícia descarta latrocínio – roubo seguido de morte. A mochila do garoto foi encontrada ao lado do corpo dele.

Compartilhe:
Publicado em:
Atualizado em: