Vício ou autodefesa – Jornalista Humberto Schvabe

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Nestes últimos dias tenho visto ou percebido muita coisa nova, o que a princípio não mereceria uma citação, pois coisas novas acontecem mesmo todos os dias, sendo próprio do ser e viver neste mundo de Deus.
Acontece que estas “coisas novas” que tenho visto por aqui, sempre existiram, mas não estavam ao alcance de minha percepção.
Dentro da tradicional e respeitosa distância que sempre mantive em relação ao poder e dos poderosos, não percebi este lado do (ainda maravilhoso) ser humano. Ou, hoje, talvez tenha me aproximado demais deste poder e de poderosos, numa nova perspectiva. Vejo “coisas” que não via ontem.
“Os do poder”, além das regalias e da elasticidade em sua autoestima, também ganham alguns vícios que a gente está cansado de alertar e muitas vezes criticar. Paralelamente a estes aspectos é que vem este desconhecido para mim.
Em meio aos seus sempre “inescrupulosos” inimigos e aos tantos e tantos novos e fervorosos amigos, ficam meio paranoicos na identificação e qualificação dos mesmos e na busca de desculpas ou justificativas para seus erros e falhas. Com dificuldade para aceitar a possibilidade de estar agindo ou tomando alguma atitude errada, se defendem (na busca das bruxas), querendo sempre encontrar, entre seus desafetos, em especial entre os inimigos políticos, o “responsável” por esta crítica e a mando de quem ela foi feita. E fazem isto sem nem ao menos levar em consideração a possibilidade da crítica ter fundamento. Criticar é coisa da oposição.
Ao mesmo tempo em que alardeiam a possível presença da oposição, fingem profunda amizade pelos “companheiros do poder” enquanto (pelas costas) costuram acordos e ajustes, e, plantam fofocas, para ampliar sua influência.
Veja o caso dos vereadores: a maioria defende o prefeito. Eu pergunto: quantos “desta maioria” estão de fato com Gustavo Fruet? Dissimulam; muitos e muito. Por trás reclamam; na frente é só sorriso. Tramam para prejudicar os projetos; na frente elogiam o que não querem. Relegados, mesmo se sentindo e entendendo que não recebem a “devida atenção” se postam oficialmente a favor de tudo que o prefeito manda, mas sempre plantando discórdia.
Difícil; Difícil falar sobre esta realidade, pois são tantos os artifícios que a gente nunca vai perceber tudo. Mas acho que posso resumir em três palavras o modus operandi da grande massa política que nos cerca e não é coisa nova não.
Fingem, fingem e fingem.

 

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