Dragagem do canal de acesso aos portos paranaenses é liberada

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Governador Beto Richa assina contrato para obras de dragagem dos pontos críticos do canal de acesso aos terminais portuários de Paranaguá e Antonina.
Assinam o contrato o secretário de infraestrutura e logística, José Richa Filho, o superintendente da APPA, Luiz Henrique Dividino e o diretor executivo da DTA Engenharia, Irani Delciste Gonçanves.

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O governador Beto Richa homologou a licitação aberta pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) para as obras de dragagem dos pontos críticos do Canal da Galheta, que dá acesso aos dois terminais portuários.
Na quarta-feira, dia 18, foi assinado o contrato com a empresa DTA Engenharia, que venceu a licitação. A empresa tem até 45 dias para mobilizar o equipamento e dar início aos trabalhos, que tem duração prevista de seis meses.
Richa disse que as obras de dragagem abrem um ciclo de novos investimentos na melhoria do porto e devem ampliar a capacidade de movimentação de cargas, que no ano passado chegou a um recorde de 41 milhões de toneladas.
“A dragagem vai garantir maior capacidade de exportar riquezas e importar produtos. Em breve vamos anunciar novos investimentos para modernização dos equipamentos do porto de Paranaguá, como esteiras, ship loader e obras de ampliação”, disse Richa. “Todos os paranaenses ganham com isso”, afirmou.
O preço inicial máximo previsto para o serviço de dragagem era de R$ 45 milhões. Seis empresas apresentaram propostas e o preço final estabelecido pela vencedora teve uma redução de 20%, ficando em R$ 37 milhões.
As obras estão divididas em dois lotes e compreendem a dragagem do Canal da Galheta, partes da bacia de evolução e o acesso ao Porto de Antonina, num total de 3,5 milhões de metros cúbicos a serem dragados.
O superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino, explica que as obras irão garantir a segurança da navegação; “A dragagem vai reduzir o tempo de manobras e consequentemente aumentar as janelas de atracação. Por desdobramento, haverá aumento no volume de cargas”.
Estas obras devem ser realizadas constantemente, para conter o assoreamento diário dos canais, provocado pela ação dos elementos naturais na região, onde a movimentação das águas é intensa e promove mudanças no fundo da baía. São duas marés por dia, mais de 730 marés por ano.

 

 

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