Serviço aeromédico, referência para São Paulo, já é legado no Paraná, diz Michele Caputo

A base do servio aeromŽdico do Noroeste, que tem sede em Maring‡ e foi implantada em 2016, registrou nesta semana a marca de mil voos, entre resgates em casos de urgncia e emergncia, remo›es inter-hospitalares, transporte de —rg‹os para transplante e opera›es de transporte de pacientes graves no Paran‡. Foto; SESP

O deputado Michele Caputo (PSDB) disse nesta quinta-feira, 15, que a procura da cidade de São Paulo sobre os detalhes de funcionamento do aeromédico do Paraná mostra a importância deste serviço prestado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para todo país. “É mais um legado que colocou o Paraná como referência em saúde pública no país”, disse Michele Caputo que implantou o serviço em 2014 pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).

“Quando anunciamos que faríamos, muita gente disse que era impossível, que era apenas uma promessa. Mas a equipe da Secretaria de Saúde trabalhou arduamente para implantar este serviço, que já salvou milhares de vidas. Instalamos quatro bases de helicóptero, em Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, e ainda melhoramos o serviço da base de Curitiba”, completou.

A instalação de novas bases, segundo Michele Caputo, garantiu mais agilidade nos resgates que cobrem todas as regiões do estado. “Além disso, contratamos uma UTI aérea e ampliamos a frota de aeronaves a serviço da Saúde, tanto no transporte de pacientes, quanto no transporte de órgãos”, lembrou.

Nesta quarta-feira, 14, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo procurou junto à Sesa detalhes sobre a efetividade do serviço prestado no Paraná. Os paulistas buscaram informações sobre a estruturação do serviço que deve subsidiar estudos para implantação deste tipo de atendimento para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na maior cidade brasileira.

Técnicos da Sesa apontaram que atualmente a média é de 2,2 mil atendimentos anuais tanto vítimas de trauma como casos clínicos. Os traumas mais comuns são acidentes de trânsito e afogamentos. Os casos clínicos envolvem Acidente Vascular Cerebral (AVC) e emergências cardíacas.

Em paralelo, o Estado conta com um dos mais robustos sistemas de atendimento de transplantes do País, também com suporte aéreo. O Paraná atingiu a marca de 41,5 doações de órgãos por milhão de população (pmp) em 2020, ficando à frente de todos os estados brasileiros e muito acima da média nacional, que fechou em 18,1 pmp.

Compartilhe este artigo