Novembro Azul: 7% da população de Curitiba têm Diabetes

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No mês de combate à doença, vereador Alexandre Leprevost reforça três propostas de

políticas públicas para conscientização, diagnóstico e tratamento

Anualmente Novembro vem para reforçar os cuidados com a saúde do homem,

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principalmente com relação ao câncer de próstata. Porém, outra doença merece a

atenção e não apenas do público masculino, mas sim de toda a população: o diabetes.

Em Curitiba, o vereador e vice-presidente da Câmara Municipal, Alexandre Leprevost, tem

como uma das principais bandeiras a preocupação com o diabetes, que está entre as 10

principais causas de morte no mundo, com quase metade ocorrendo em pessoas com

menos de 60 anos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e

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Metabologia.

São mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença no nosso país, de acordo com

a Sociedade Brasileira de Diabetes. Em Curitiba, estima-se que mais de 120 mil pessoas

sejam diabéticas, ou seja, 7% da população; porém muitos sequer sabem que têm a

doença. Para acolher esse público, Alexandre Leprevost vem buscando incentivos e

propostas de educação em saúde para quem convive com o diabetes e também para

quem ainda não recebeu o diagnóstico. “Desde o início do meu mandato tenho

conversado com os melhores especialistas da área para trazer informações e alternativas

para melhorar o atendimento e a qualidade de vida dos curitibanos”, comenta.

Conscientização começa nas Escolas:

Em conversas com médicos endocrinologistas, Alexandre constatou que é preciso

informar sobre o diabetes já nas salas de aula. Poucos sabem, mas muitas escolas

acabam recusando crianças com a doença por receio dos cuidados e de como atender

esses alunos em caso de urgência. “Nossa intenção é desmistificar e fornecer uma

estrutura adequada de educação e diagnóstico, caso alguém precise de auxílio.

Precisamos fazer a inclusão de estudantes diabéticos e mostrar que as unidades de

ensino podem ser uma rede de apoio para essas famílias. Por isso, estou em contato com

a Prefeitura e os melhores especialistas para organizar uma forma educativa viável para

todos que fazem parte da escola, como alunos, profissionais da educação, pais e

responsáveis”, explica.

Em junho, o vereador protocolou o Projeto de Lei Nº 005.00175.2021 que dispõe sobre o

Programa de Conscientização e Controle do Diabetes em crianças e adolescentes

matriculados nos estabelecimentos de Educação infantil e de Ensino Fundamental da

rede Pública e Privada de Curitiba. Além da educação em saúde, a intenção é detectar

possíveis alunos com sintomas e orientar os responsáveis para que procurem

atendimento médico, além de promover o acompanhamento e auxílio do tratamento da

doença no período escolar, oferecendo apoio à monitoração das glicemias, realização de

atividades físicas e alimentação adequada, sempre que solicitado.

Mutirões da Saúde para exames de visão

É primordial fortalecer parcerias entre poder público e privado para que, nesse momento,

os pacientes diabéticos sigam com seus tratamentos. “Precisamos verificar a situação

desse público no pós-pandemia. Sabemos que, quando não tratada, a doença pode trazer

problemas gradativos da visão e inclusive a cegueira. Exames de rotina como o de fundo

de olho e, em alguns casos, até mesmo as cirurgias, são fundamentais para que os

pacientes tenham uma qualidade de vida melhor”, exemplifica.

Sobremesa zero açúcar em estabelecimentos é outro Projeto de Lei do vereador:

O Projeto de Lei Nº 005.00262.2021 protocolado em setembro, sugere que hotéis e

restaurantes da cidade tenham no cardápio pelo menos uma opção de sobremesa zero

açúcar que não precisa necessariamente ser produzida no local – pode ser comprada de

terceiros para ser disponibilizada aos clientes.

A ideia é reforçar a promoção à saúde e mostrar a importância da atenção ao público

portador do diabetes, além de pessoas com hipertensão, obesidade e também aos que

optam por um estilo de vida mais saudável, com a redução do consumo de açúcar. “Como

também venho da área da gastronomia, não vejo dificuldade. O projeto é educacional e

não punitivo, já que não há multa prevista para os estabelecimentos que não cumprirem.

Acredito que esta é uma forma desse público se sentir representado e acolhido pelos

setores”, finaliza Leprevost.

Os Projetos de Lei estão em fase de análise pelas Comissões da Câmara Municipal.

Fotos: divulgação

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