Hipertensão, uma doença silenciosa

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Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial alerta para quem não está cuidando da enfermidade, especialmente durante a pandemia

Nesta segunda-feira é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Com o mesmo intuito da maioria das datas do calendário da Saúde, esse 26 de abril é importante para ajudar a conscientizar sobre a importância do diagnóstico e tratamento para prevenir as consequências da doença. Cerca de 38,1 milhões de brasileiros têm pressão alta, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019.

A hipertensão arterial é popularmente chamada de pressão alta e é uma doença silenciosa que precisa de atenção constante, muitas vezes com a medição e acompanhamento em casa mesmo. Se popularizou até mesmo o aparelho para medir a pressão que hoje é facilmente encontrado nas farmácias. Fernanda Justus Malucelli, médica cooperada da Unimed Curitiba especialista em Endocrinologia e Metabologia, esclarece que “é silenciosa porque muitas vezes, mesmo sem sintomas, pode afetar o coração causando infarto, ou o cérebro aumentando ao risco de acidente vascular cerebral (AVC) – conhecido como derrame, ou ainda os rins causando Insuficiência Renal”.

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Ou seja, usualmente não há sinais que o hipertenso apresenta, mas há perigos que o não acompanhamento pode acarretar. Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 35% da população tem a doença, porém metade não sabe disso. Daqueles que têm conhecimento, só metade (50%) faz uso de medicação, e dentre eles apenas 45% têm a pressão controlada. Por isso, somado às características da hipertensão, “é importante realizar consultas periódicas como prevenção, sem as quais muitas vezes o diagnóstico não será realizado, aparecendo apenas na ocasião das temidas complicações”, alerta a médica.

Pelas suas particularidades, e por ser principal fator de risco para outras doenças graves, a hipertensão arterial está relacionada com hábitos e com histórico familiar. Segundo a especialista, “a genética é importante causa da doença, mas destaco também a obesidade e apneia do sono, estresse, tabagismo, alto consumo de sal (sódio), sedentarismo, assim como doenças renais”. Para ela, inclusive, o grande vilão da hipertensão é o excesso de sódio na alimentação, a obesidade e o tabagismo.

Como tratar?

Quando se tem o diagnóstico, riscos podem ser evitados com medidas relativamente simples de prevenção como manter bons hábitos alimentares, de sono, e atividade física. E tratar a doença também é relativamente simples, de acordo com Fernanda Malucelli. “Deve-se fazer uso de medicamentos que controlam a pressão arterial. Normalmente eles são de uso contínuo, não havendo cura e sim um controle”, indica a médica que destaca ainda a importância de tratar, conjuntamente, os fatores de risco. “Dentre aquilo que as pessoas devem saber sobre a hipertensão, acho importante que tenham conhecimento do risco de complicações, justamente por ser uma doença que, muitas vezes, não provoca sintomas”.

A definição do quadro clínico, ela explica, vem do “aumento anormal e prolongado da pressão que o sangue exerce sobre os vasos sanguíneos. Ocorre quando a média da pressão se mantém acima dos 140 por 90 mmHg. Pode causar dor de cabeça, especialmente na região da nuca, tontura e náuseas, e até dor no peito. Mas normalmente isso ocorre quando há um aumento rápido ou muito importante da pressão”.

Um esclarecimento importante da especialista é que há uma leve diferença entre a pressão considerada alta e a hipertensão. “A hipertensão é diagnosticada quando o paciente apresenta os níveis elevados de pressão arterial em, no mínimo, três ocasiões consecutivas, e com 5 minutos de repouso. No entanto, todos podemos apresentar um ou outro episódio de pressão alta”, afirma.

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Na pandemia

Se normalmente a hipertensão arterial exige cuidados, em tempos de pandemia e isolamento social a preocupação entre os médicos, de forma geral, aumenta, pois muitas pessoas podem ter deixado de tratar, ou de manter consultas preventivas, pelo medo e a dificuldade de sair de casa nesse período. “Acompanhamos relatos e estudos com pacientes hipertensos que pegam a COVID-19. E vemos que, quando há um quadro não controlado, pode haver complicações e maior mortalidade. Então pedimos aos hipertensos que mantenham os cuidados habituais para o controle da pressão arterial, ou seja, o uso regular de medicamentos, dieta equilibrada e prática de exercícios. Enquanto essa situação do distanciamento social persistir, quem está em tratamento não pode deixar de falar com o médico. Ainda que de forma remota, por telefone, tem jeito de acompanhar”, ressalta a especialista.

Sobre a Unimed Curitiba

A Unimed Curitiba é a maior operadora de plano de saúde do Paraná e está entre as maiores do Sistema Unimed. Fundada em 1971, está prestes a completar 50 anos de existência e atualmente conta com mais de 4.800 médicos cooperados de diferentes especialidades, que atendem a mais de 530 mil clientes juntamente com cerca de 395 prestadores em sua da rede credenciada, entre hospitais, clínicas e laboratórios, sendo um laboratório próprio de exames e análises clínicas, a Unimed Laboratório, que possui uma Megaunidade. A cooperativa conta com diversos canais de atendimento remoto e 19 unidades de atendimento presenciais distribuídas em Curitiba e municípios da Região Metropolitana.

A marca Unimed é Top of Mind 26 vezes ininterruptas, pelo Prêmio World Branding Awards que anualmente reconhece as principais marcas do mundo, e é também a única marca brasileira eleita na categoria Planos de Saúde pelo National Award. Já a Unimed Curitiba, é reconhecida pela Great Place to Work (GPTW) como uma das melhores empresas para se trabalhar no Paraná, considerado o 9º maior plano de saúde na edição 2020 do Prêmio Valor 1000, está na 59ª colocação entre as 500 maiores do Sul e a 23ª posição entre as 100 maiores do Paraná segundo o levantamento de 2020 do projeto do Grupo Amanhã, o mais importante ranking regional do Brasil. Saiba mais em unimedcuritiba.com.br ou acesse as redes da cooperativa no Facebook, Instagram e LinkedIn

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