Buscamos resiliência em momentos difíceis.

Na dificuldade, resiliência é o que buscamos

Como manter a resiliência durante a crise do coronavírus?

A resiliência durante a crise virou motivo de questionamento sobre o mercado e o seu futuro diante do novo coronavírus. Muitas empresas, de todos os segmentos e portes, estão de mãos atadas, e ainda não sabem como mudar o seu modelo de negócios para se adaptar ao novo contexto que vivemos. No primeiro momento, o medo do incerto é o que apavora e paralisa. No entanto, o caminhar da situação, tanto no Brasil quanto em todo mundo, mostra que a resiliência é, de fato, uma ótima forma de lidar com tudo isso.

Mas como manter a resiliência durante a crise? Com tantas incertezas e a surpresa das consequências do novo coronavírus, empresários de todos os ramos têm dúvidas sobre quais devem ser os próximos passos para a construção de empresas que passem por essa pandemia.

Resiliência durante a crise

A resiliência, palavra tão usada no meio empreendedor, nunca foi tão necessária. Trata-se da habilidade de manter-se firme diante de situações difíceis e ser capaz de se adaptar às mais diversas circunstâncias. Ela já foi importante em outros momentos de crise e transformação do mercado, principalmente em contextos nos quais foi necessário repensar o modelo de negócio e adaptar os produtos e serviços para a nova realidade do mercado.

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Um dos exemplos que temos é o das companhias telefônicas. Quem nunca se irritou com tantas chamadas, todos os dias, vindas dessas empresas? Os clientes não aceitam mais esse modelo de negócio. Com isso, surgiu a lista do “Não Me Perturbe”, responsável por fazer com que essas companhias repensem sua abordagem para entrar em contato com seus clientes. A necessidade de transformar o contato com o consumidor não se resumiu apenas às companhias telefônicas. Os clientes estão cada vez mais exigentes, e esperam um atendimento muito mais personalizado e diversificado.

Entendendo essa demanda, empresas precisaram adaptar sua comunicação para canais mais próximos, como o WhatsApp Business e, a partir daí, conseguir entregar a personalização e eficiência que seu público tanto queria. Na medida em que o mercado caminha para o seu crescimento, novas demandas surgem. O consumidor, de tempos em tempos, muda seus hábitos de consumo, passa a ser mais exigente, mais criterioso e, com isso, empresas precisam estar em constante movimento. Atualmente, companhias serão impactadas e será impossível sair da crise causada pelo novo coronavírus da mesma forma.

Em um momento como esse, cabe aos profissionais e empresários serem capazes de enxergar possibilidades de transformação, identificar quais são os impactos do novo formato de comércio e como a empresa pode se adaptar a todas essas mudanças. Apesar do desespero diante do incerto, uma coisa é necessária: ter em mente que, sem dúvidas, as empresas que passarem pelo momento atual sairão muito mais fortes da crise. O primeiro passo para isso? Uma liderança interessada em aprender, avaliar e sem medo de arriscar. A flexibilidade no modelo de negócios e nos processos é fundamental para que tudo continue caminhando.

Líderes resilientes podem muito mais

Os líderes que conseguirem manter a resiliência conseguirão muito mais. Essa será a forma mais eficiente de lidar com todos os questionamentos e desafios durante a crise do novo coronavírus. É preciso que, mesmo diante da dificuldade, os empresários não parem de buscar por alternativas para driblar todos os desafios.

Conversar com outros profissionais, acompanhar o que está sendo feito em outros países e ter uma visão muito mais estratégica e analítica do seu negócio e do mercado é o que ajudará a ter insights valiosos para conseguir enxergar alternativas não tão óbvias nesse momento. Empresas de tecnologia, como Adobe, American Tower e Cielo, por exemplo, adotaram o modelo de home office em diferentes proporções. Para alguns empresários, trabalhar de casa pode ser um desafio.

Ainda que essa prática esteja crescendo no mercado internacional, e algumas empresas em solo brasileiro já a pratiquem, é notável uma certa resistência por parte da gestão. Afinal, será que o colaborador realmente vai cumprir com suas tarefas no home office? O momento é de arriscar, e confiar que as equipes estão alinhadas com as necessidades e interesses da empresa. Empresas que ainda não abraçaram essa possibilidade, e que possuem um modelo de negócio capaz de ser executado remotamente, precisam considerar essa ideia.

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Alguns negócios, como as empresas citadas anteriormente, foram liberando os colaboradores aos poucos para o home office, se adaptando à mudança. O Walmart de Kentucky, nos EUA, após um caso confirmado em seu quadro de funcionários, liberou todos os colaboradores para uma licença emergencial, com pagamentos integrais durante as duas semanas de quarentena estabelecidas.

A postura resiliente dos líderes ajudará outras pessoas a se manterem resilientes também. Os funcionários precisam de calma e segurança para conseguir lidar com todas as dúvidas e incertezas que surgem neste momento, e o melhor caminho é se orientar e se acalmar através de lideranças centradas e focadas em encontrar uma solução.

Liderados resilientes podem mais ainda

É importante lembrar que se ensina muito pelo exemplo. Líderes resilientes são responsáveis pelo desenvolvimento de liderados também resilientes, e um time com profissionais atentos e determinados a transformar a empresa durante o momento de crise é uma excelente forma de driblar todos os desafios.

Mas como incentivar a resiliência junto aos colaboradores, se em muitos casos a gestão de pessoas está acontecendo através do trabalho remoto?

É importante se atentar a detalhes como:

  • conversar com os colaboradores e identificar quais são as maiores dúvidas e preocupações que os estão afligindo;
  • buscar por soluções para esses incômodos dentro das possibilidades da empresa;
  • avaliar quais são as características e habilidades mais marcantes de cada colaborador e, possivelmente, permitir que eles atuem em áreas mais estratégicas;
  • ser transparente a respeito da realidade da empresa, objetivos e expectativas;
  • manter uma rotina de reuniões de acompanhamento para identificar os desafios do trabalho remoto;
  • avaliar possíveis mudanças nos processos internos da empresa para se adequar ao home office.

Assim como contratamos pela capacidade e potencial de desenvolvimento, também é importante contratar pela confiança. Um colaborador satisfeito com o trabalho e resiliente durante o momento de crise trabalhará corretamente e será de grande valia para as empresas mesmo que esse trabalho aconteça remotamente. É preciso identificar quais mudanças nos processos e no funcionamento da empresa são necessárias e fazer tudo o que for possível para ajustá-las e manter a equipe motivada e empenhada em transformar a empresa em uma

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