Supermercadistas discutem com a comunidade sobre falta de segurança

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Diante do sentimento de insegurança e dos registros frequentes de crimes o setor supermercadista convocou a comunidade para discutir o assunto e cobrar ações do poder público.

Mais que discutir sobre Segurança Pública a apresentação de soluções ao poder público. A busca de soluções foi o que predominou no evento realizado na manhã deste dia 22 pela Apras (Associação Paranaense de Supermercados) no Hotel Mabu Curitiba Express, na CIC. O encontro foi um sucesso com a presença de especialistas, um bom público que lotou o auditório e a imprensa da capital.
Com o titulo de “Segurança – Direito de Todos”, especialistas na área, autoridades e varejistas se reuniram para reivindicar o direito à segurança de toda a população.
Hoje, o setor supermercadista paranaense investe anualmente cerca de R$ 290 milhões em segurança, transporte de valores, alarmes, indenizações, investimentos em monitoramento por câmeras e, principalmente, em perdas por furtos e roubos.
Este valor acaba impactando no preço final dos produtos nas lojas. Para o presidente da Apras, Pedro Joanir Zonta “a falta de segurança pública nos leva a realizar investimentos em segurança privada, o que além de impactar diretamente no bolso dos nossos clientes, também não garante 100% de segurança, pois apenas uma política pública eficiente é capaz de diminuir efetivamente os índices da criminalidade”.
Segundo dados da SESP-PR (Secretaria de Segurança Pública do Paraná), os crimes contra o patrimônio, como roubos e furtos, tiveram um aumento no estado de mais de 10% no primeiro semestre de 2016 em comparação com o mesmo período de 2015. Apesar de ter aumentado, o número deve ser muito maior. “Nós, cidadãos do Paraná, temos um índice de sentimento muito maior do que este percentual apresentado. Na realidade, este índice representa apenas os registros realizados pela população que fazem o boletim de ocorrência, mas sabemos que a quantidade real é muito maior, pois muitas pessoas não realizam a ocorrência por medo, coação, burocracia ou simplesmente por falta de fé na punição”, destacou Zonta.

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