A corrida presidencial marcou 2018, eleições tomam a atenção e a rotina dos cidadãos devido à sua importância e às expectativas da futura administração. Embora as histórias em quadrinhos normalmente satirizam e criticam os políticos e governantes, as mesmas como meio massivo de comunicação são usadas por postulantes a cargos públicos como propaganda de candidaturas e gestões.
Há os que se utilizam dos quadrinhos para divulgação de candidaturas, e contratam artistas estabelecidos no mercado, como o paulista Bira Dantas, artista engajado politicamente e que produz gibis informativos sobre políticos petistas.
Em Curitiba, o professor Jorge Bernardi, com seis mandatos de vereador, usou quadrinhos em panfletos de candidatura, o mesmo roteirizou quadrinhos sobre a Guerra do Contestado, conflito da região de onde é natural.
A China de Mao utilizou HQs para promover a Revolução Vermelha; o jornal soviético PRAVDA utilizava charges e cartuns para difundir os ideais da revolução; nos EUA, onde todos os cargos públicos são eleitos, o juiz George Wallace do Alabama usou quadrinhos para promover sua política de segregação racial na candidatura a governador. Francisco Blanco fez propaganda da Revolução Cubana em 5 Años, 5 Meses, 5 Días.
Os exemplos são muitos, mas os cidadãos gostariam mesmo que os governantes se inspirassem mais nos altruístas protagonistas das HQs mais qualificadas que seus históricos.
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