O Coritiba possui um histórico de oscilações na Copa do Brasil, uma das competições mais tradicionais do futebol brasileiro. Embora tenha sido vice-campeão em 2011 e 2012, o time paranaense enfrentou dificuldades nas edições mais recentes, acumulando várias eliminações precoces em diferentes fases do torneio.
Na fase inicial, o Coritiba foi surpreendido com eliminações por clubes de menor expressão, como Vila Nova (1998), Ituano (2003), URT (2019), Manaus (2020), Águia de Marabá (2024) e, mais recentemente, o Ceilândia (2025). Esses resultados negativos trouxeram frustração e desconfiança, especialmente em anos em que as expectativas eram de uma campanha mais longa.
Na segunda fase, o Coritiba também foi derrotado por equipes mais tradicionais, como Flamengo (1996), Palmeiras (1997), Santos (2000), além de adversários inesperados como Nacional-AM (2013) e ASA de Arapiraca (2017). O clube também perdeu para times da Série B ou C, como Criciúma (1990), Náutico (2006), São Caetano (2008) e Avaí (2010), o que aumentou a insatisfação dos torcedores ao longo do tempo.
Essas eliminações refletem uma tendência de fragilidade nas competições nacionais, especialmente na Copa do Brasil, onde o Coritiba não conseguiu sustentar a consistência necessária para chegar às fases finais, como nas boas campanhas de 2011 e 2012. No entanto, o clube continua sendo uma das principais forças do futebol paranaense, buscando reverter esse histórico e alcançar o sucesso novamente nas próximas edições do torneio.
Fernando Plantes