Difícil caminho comum

Assistindo a queda de braço entre os presidentes do Brasil e da Câmara dos Deputados e de alguns deputados com membros do supremo, me pergunto para onde caminha nossa Nação? Inadmissível o comportamento desta trupe. Cargos que deveriam ser ocupados por personalidades ilibadas, probas que ali estão para defender os interesses da sociedade brasileira ficam se engalfinhando com seu comportamento que começa a demonstrar publicamente que seu compromisso maior é manter o poder e em especial os privilégios de suas togas e cargos. Descaradamente querem impor sua vontade e interesses acima de tudo. O chefe do executivo, em seu primeiro ato onde recebe minha aprovação, depois de trocar farpas com o presidente da Câmara fez o que deveria ter feito deste o início, informou que fez sua obrigação: enviou o projeto de reforma previdenciária para a Câmara e agora a bola está com os deputados para discutir e aprovar, ou não, as mudanças propostas. Ao invés de dar continuidade ao processo o parlamentar fica a provocar o presidente, insistindo que este tem a obrigação de negociar. É o mesmo que acontece entre deputados e o Ministros do Supremo, brigam, não pelo bem comum, mas na preservação e ampliação de seus benefícios e poder. Exemplo maior está no fato de que seus benefícios e salários têm aumentado mesmo neste momento em que se discute esta reforma alterando o sistema de aposentadoria e previdência social para todos. Todos menos eles que continuam se aposentando com salário integral e outras regalias. Espero que este confronto prossiga, mas sei que já, já entram em acordo para preservar seus status e poder.