Região abandonada

Na volta das férias, neste início de 2014, a estranha tranquilidade das pessoas chamou a atenção no levantamento do material para este edição. Sem grandes novidades, com poucos comentários, até poucas reclamações denotando uma aparente tranquilidade…
Aparente é a palavra certa, e isto se confirmou na busca de mais informações quando veio à tona a desesperança, a descrença na possibilidade de melhoria no atendimento e encaminhamento das ações públicas na região. Tirando os exageros, também normais, predominou a impressão de letargia. Letargia nas ações do poder público, onde a Administração Regional do Pinheirinho fica no foco como maior exemplo para os moradores. Inflexível o administrador, deixa os servidores se debatendo. A maioria faz o que pode, enquanto outros tentam e alguns, infelizmente, desaparecem, ou são levados…
É lacônica a situação, em especial para a comunidade habituada à transparência das ações, hoje ignorada, relegada diante desta política de considerar aqueles que não se declaram amigos, ou se mantenham neutros, como sendo inimigos: “Quem não é amigo é inimigo”.
Alguns setores já se mobilizam com a clara intenção de substituir o Administrador, outros levam a culpa para a administração municipal como um todo.
Em meio a estas incertezas, o maior prejudicado é o contribuinte aqui ao lado, perdido entre o emaranhado dos constantes desvios de trânsito, alterações nas “infinitas” obras na cidade, sem conclusão e tantos anúncios de obras que não começam.
Sem entender esta maneira de administrar, fica a dúvida sobre a possibilidade de ser intencional esta “enrolação” visando aí um afunilamento na entrega das obras mais para o final do ano, conduzindo-nos com mais disposição para o voto na situação, no breve caminho que se aproxima no sentido das urnas de outubro?

 

 

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