Brasil é segundo no ranking de cirurgias bariátricas no mundo

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O número de cirurgias da obesidade tem crescido a cada ano no Brasil. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) apontam que, em 2016, houve um aumento de 7,5%, se comparado a 2015. No ano passado foram efetuados 100.512 procedimentos para redução de estômago, número este que coloca o país na segunda posição no ranking dos que mais realizam a intervenção no mundo.
Diabetes tipo 2, apneia do sono, hipertensão arterial, dificuldade respiratória e doenças cardiovasculares são alguns dos problemas que acometem os obesos. “Atualmente, 21 patologias estão associadas à obesidade e podem levar à morte. A pessoa obesa tem risco maior de morte cardiovascular do que a população em geral e quanto mais ele espera pela cirurgia, maior a chance de complicações associadas, como quadros de hipertensão, enfarte e derrames. Por isso, não se trata de uma questão estética, mas sim de qualidade de vida”, alerta o médico Giorgio Baretta, especialista em cirurgia bariátrica do Hospital VITA.
Dr. Baretta explica também que a técnica é indicada para paciente “comedor de volume”, que é diferente daquele que é “beliscador”, e para aqueles que não têm doença do refluxo avançada. “Geralmente é realizada em homens, porque ao contrário da mulher, comem mais volume, e em pacientes que necessitam de uma monitorização endoscópica do estômago para o resto da vida (pessoas que têm casos de câncer gástrico na família) porque não exclui parte do estômago e desta forma não interfere na realização do exame de endoscopia” descreve.

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