Uma reportagem exibida em 2009 voltou a ganhar destaque recentemente nas redes sociais, gerando uma enxurrada de comentários bem-humorados.
A matéria, produzida por uma afiliada do SBT em Recife, narra a curiosa história de uma família da região metropolitana da capital pernambucana, conhecida por nomes nada convencionais.
O patriarca da família, chamado Xérox Miguel Porfírio, batizou suas irmãs com os nomes singulares de Fotocópia e Autenticada.
A tradição de nomes originais seguiu com os filhos, que receberam nomes igualmente peculiares: Xerlaine, Xequira, Xeroline, Brucesfielde e Carimbo Miguel.
A exceção é Carlos Eduardo, cujo nome se destaca por sua simplicidade em meio aos demais.
A origem dos nomes incomuns remonta a uma preocupação do avô de Xérox. Segundo ele, há cerca de meio século, histórias de jagunços que assassinavam pessoas por engano, confundindo nomes comuns como José ou Antônio, eram motivo de temor na região.
Para evitar que seus filhos fossem confundidos, o avô decidiu nomeá-los de forma única. Xérox, por sua vez, manteve a tradição familiar ao nomear seus próprios filhos com nomes exclusivos.
Os nomes Xerlaine, Xequira e Xeroline derivam diretamente do nome do pai, enquanto Brucesfielde teria sido inspirado por uma marca de camisas. Já o nome Carimbo, embora inusitado, é motivo de orgulho para o filho de Xérox.
Mesmo podendo recorrer a uma lei da década de 1970 que autoriza a mudança de nomes considerados constrangedores, ele garante que não pretende alterá-lo.
"Adoro o meu nome porque é único", afirmou Carimbo, destacando a singularidade de sua identidade.
A história, que já havia chamado a atenção de diversos veículos de imprensa na época, voltou a despertar a curiosidade do público, alimentando o humor e a surpresa nas redes sociais.
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