A maçonaria é uma instituição filosófica, filantrópica, educativa e progressista. Embora seja frequentemente associada a crenças espirituais, a maçonaria em si não é uma religião. Seus princípios fundamentais são a liberdade, igualdade e fraternidade. Além disso, a maçonaria tem como objetivo buscar a verdade, examinar a moral e praticar virtudes.
Para se tornar maçom, é necessário cumprir certos critérios. O principal deles é ser do sexo masculino, pois apenas homens são admitidos na maçonaria. Esse homem deve ser livre e ter bons costumes, além de ter consciência de sua pátria, de seus semelhantes e de si mesmo. Também é necessário ter uma profissão ou ofício lícito e honrado que permita sustentar sua família e a instituição. Embora não seja uma religião, é preciso ter uma crença em Deus, independentemente da religião.
Os maçons se reúnem periodicamente em templos, oficinas ou lojas para realizar cerimônias ritualísticas. Entre os ritos praticados pela maçonaria estão o Rito Adonhiramita, Rito Brasileiro, Rito Escocês Antigo e Aceito, Rito Moderno, Rito Schröder, Rito de York e Rito Escocês Retificado (RER). A maçonaria possui uma hierarquia, com membros, secretários e o Grão-Mestre, que é o cargo mais alto dentro da instituição.
A maçonaria surgiu na Idade Média, a partir de encontros de fraternidades de pedreiros. Seus membros utilizavam palavras e símbolos secretos para se reconhecerem sem serem percebidos. Com o tempo, a maçonaria passou a aceitar outros membros e se tornou uma entidade dedicada à liberdade de pensamento e expressão política e religiosa. Os novos membros geralmente eram das classes burguesas ou nobres. Embora tenha sido uma entidade secreta em seu surgimento, atualmente a maçonaria é amplamente conhecida na sociedade.
Ao longo da história, a maçonaria desempenhou um papel importante em várias partes do mundo ocidental, especialmente na Europa. Em 1717, por exemplo, foi fundada a primeira Grande Loja de Maçonaria na Inglaterra. Especula-se que a maçonaria teve influência na Revolução Francesa e na independência dos Estados Unidos.
Entre os símbolos da maçonaria, o esquadro e o compasso são os mais conhecidos. Eles remontam às técnicas utilizadas pelos pedreiros na Idade Média. O compasso simboliza a busca pela perfeição do homem, enquanto a letra G representa Deus, o grande arquiteto do universo. Os ângulos retos simbolizam a vida ética e honesta que todos os homens devem seguir. Outro símbolo importante é o "olho que tudo vê", que representa o Grande Arquiteto do Universo.
Devido à sua natureza discreta, embora não secreta, e à presença de nomes importantes ao longo da história do Ocidente, a maçonaria está envolvida em diversas teorias de conspiração. Uma das principais teorias é a ligação com os "Illuminati", uma suposta organização da nova ordem mundial. Essa teoria ganhou força na internet nos últimos anos, principalmente devido à presença do "olho que tudo vê" na nota de dólar. Outra teoria é a participação secreta da maçonaria em órgãos políticos mundiais. No entanto, nenhuma dessas teorias foi comprovada.
A maçonaria chegou ao Brasil em 1797, com a Loja Cavaleiros da Luz, na Bahia. Logo depois, mais lojas foram criadas no Rio de Janeiro. Entre os maçons ilustres do Brasil está José Bonifácio de Andrada e Silva, cientista e político que teve um papel importante no processo de independência do país.
A maçonaria tem sido associada a diversos nomes importantes da história mundial, como Beethoven, Haydn, Mozart, Frederico, o Grande, Napoleão Bonaparte, Deodoro da Fonseca e Jânio Quadros.
Fonte: gazetadobairro.com.br
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Humberto Schvabe
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