Feriados religiosos e a laicidade do Estado
Os feriados religiosos são comemorações que fazem parte do calendário de muitos países, inclusive do Brasil. No entanto, a existência desses feriados pode gerar questionamentos em relação à laicidade do Estado, que é um dos princípios fundamentais da Constituição brasileira. A laicidade do Estado significa que o governo não deve se envolver com questões religiosas, nem favorecer ou prejudicar qualquer religião em particular.
Apesar disso, a existência de feriados religiosos não fere a laicidade do Estado, desde que esses feriados sejam comemorados por motivos culturais e não religiosos. Além disso, é importante lembrar que a laicidade do Estado não significa a negação da religião, mas sim a garantia da liberdade religiosa e da igualdade entre as diferentes religiões.
Divindades e a Igreja Católica
A Igreja Católica é uma das principais instituições religiosas do mundo e tem uma grande influência na cultura e na história ocidental. Durante a Idade Média, a Igreja Católica reprimiu o culto a divindades pagãs, como os Orixás, que eram adorados por muitos povos africanos. No entanto, a partir do século XVIII, surgiram movimentos que buscavam resgatar essas tradições e valorizar a cultura africana.
Além disso, a Igreja Católica também foi alvo de críticas por causa da venda de indulgências, que era uma prática comum durante a Idade Média. A venda de indulgências consistia na venda de perdão pelos pecados cometidos pelos fiéis, em troca de dinheiro. Essa prática foi duramente criticada por muitos reformadores religiosos, como Martinho Lutero, e contribuiu para a Reforma Protestante.
A Revolução Francesa e a religião
A Revolução Francesa foi um dos eventos mais importantes da história moderna e teve um grande impacto na política, na cultura e na religião. Durante a Revolução, a França passou por uma série de mudanças radicais, incluindo a abolição da monarquia e a criação de um governo republicano.
Uma das mudanças mais significativas foi a separação entre a Igreja e o Estado, que foi estabelecida pela Constituição Civil do Clero, em 1790. Essa separação significou o fim da influência da Igreja Católica na política francesa e a criação de uma "religião civil", que era baseada nos valores da liberdade, da igualdade e da fraternidade.
No entanto, a Revolução Francesa também foi marcada por momentos de extremismo, como a Guerra dos Vendéens, que foi um conflito entre os republicanos e os católicos conservadores. Além disso, a restauração monárquica, que ocorreu após a queda de Napoleão Bonaparte, também significou o retorno da simbiose entre o Estado e a Igreja Católica.
Conclusão
Os feriados religiosos, as divindades e a Revolução Francesa são temas que estão intimamente ligados à história e à cultura ocidental. Apesar das mudanças radicais que ocorreram ao longo dos séculos, a religião continua a desempenhar um papel importante na vida das pessoas e na sociedade em geral. No entanto, é importante lembrar que a laicidade do Estado é um princípio fundamental da democracia moderna e que a liberdade religiosa deve ser garantida para todos os cidadãos, independentemente de sua religião ou crença.
Fontes:
[1] https://arquivorecreio.wordpress.com/2018/05/31/corpus-christi-o-que-se-comemora-nesse-dia-e-por-que-e-feriado/comment-page-8/
[2] https://historiadoresbr.wordpress.com
[3] https://maniadehistoria.wordpress.com/a-venda-de-indulgencias-e-a-corrupao-na-igreja-catolica-medieval/
[4] http://ole.uff.br/franca/
[5] https://journals.openedition.org/lerhistoria/1370?lang=fr
[6] https://tessabooksblog.files.wordpress.com/2017/07/efemc3a9rides-e-curiosidades.pdf
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