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Em Curitiba, franquia de chás é pioneira ao aceitar pagamentos com criptomoedas

Que tal tomar um chá especial e pagar com bitcoins? A bebida milenar agora já pode ser comprada com criptomoedas. Pensando nos clientes habituados com modalidades de pagamentos online, a franquia de chás curitibana, Chá&Arte, começou a aceitar criptomoedas em suas transições financeiras.

A empresa inaugurou, recentemente, sua oitava loja em Curitiba, no bairro Cabral, em comemoração aos 20 anos de mercado. “A nova loja é voltada para a experiência do cliente e as novas tendências de mercado. Nesta unidade começamos a aceitar criptomoedas, já tendência em alguns nichos do varejo”, explica a sócia fundadora da Chá&Arte, Juliana Treis de Oliveira.

Além do bairro Cabral, as unidades Centro e Hauer, capital paranaense, aceitam pagamentos com criptomoedas. A operação é simples. O cliente precisa ter uma carteira de bitcoins e, na hora da compra, escaneia o QR CODE do endereço da carteira e transfere o valor da compra.

Segundo Walderes de Lourdes Bello, consultora do Sebrae/PR, o mercado de forma geral é dinâmico e isto desafia os empreendedores a se atualizar e adotar novidades de acordo com as tendências de consumo. Um exemplo são as novas formas de pagamento.

“A tecnologia quando bem aplicada contribui para o relacionamento com o consumidor. Usar a tecnologia para simplificar e agilizar processos auxilia na jornada do cliente. Assim, ao adotar as diferentes formas de recebimento, o empresário traz comodidade e facilidade ao cliente. É isso que o consumidor espera”, acrescenta.

Inovações

Com foco na experiência do cliente, a marca ainda lançou um produto inovador: o Cubo de Chá é feito de papel dobrado com as técnicas de origami e em formato de cubo, que funciona como a caixinha de chá.

“Quando aberto, funciona como uma tampa que se acopla a qualquer tipo de caneca para a adequada infusão do blend. Na nova loja, deixamos água quente disponível e canecas para que o cliente possa adquirir o cubo e apreciar a bebida no nosso espaço zen”, descreve Juliana.

A empreendedora conta que muitas transformações e inovações ocorreram pela parceria de longos anos com o Sebrae/PR.

“Um divisor de águas foi ter participado do Programa de Alto Potencial. Ele trouxe um novo olhar sobre o meu negócio, me fez pensar em novas possibilidades sempre com foco na experiência do nosso consumidor e as novas tendências do varejo. Mesmo com a pandemia conseguimos nos reinventar, criando uma experiência relevante para os nossos clientes e uma visão de futuro alinhada com o nosso propósito”, explica.


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