A culpabilização do estagiário é algo comum em muitas empresas, principalmente na área de marketing. Essa atitude, muitas vezes usada em tom de brincadeira, pode revelar preconceitos e falhas na gestão das empresas. É importante lembrar que, nem sempre, a responsabilidade pelos erros é do estagiário, muitas vezes é da gestão do negócio.
O estágio é uma atividade essencial para profissionais em formação, regulamentada por lei no Brasil. Ele é um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”.
Ao contrário do que muitas empresas pensam, o estagiário não deve ser visto como mão de obra barata, mas sim como um profissional em formação, que precisa de orientação e supervisão adequadas. É papel da empresa elaborar um plano de atividades para cada estagiário, que seja condizente com a sua área de formação, além de designar um profissional para supervisão e orientação.
Portanto, é importante que as empresas revisem suas práticas de gestão do negócio e reflitam sobre os valores éticos que guiam a sua atuação. O estagiário não deve ser culpabilizado pelos erros da empresa, mas sim acolhido em seus erros e trabalhado para que eles não se repitam. Quando a culpa é do estagiário, é importante lembrar que ele é um profissional em formação e que precisa de orientação e feedback para se desenvolver.
Em resumo, é fundamental que as empresas entendam o papel do estagiário, cumpram a legislação e ofereçam um ambiente de trabalho saudável e propício para o desenvolvimento dos profissionais em formação. Assim, o estagiário pode contribuir com a visão de quem está chegando ao mercado e ser um caminho para a inovação nas empresas.
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Humberto Schvabe
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