Em 1936, após o sucesso com Mandrake, Lee Falk apresenta um novo aventureiro, dessa vez um mascarado, com o desenhista e amigo Ray Moore. A premissa era de um justiceiro misterioso e uniformizado em enredos policiais com a coadjuvante Diana Palmer. Não demorou e o autor desenvolveu uma significante mitologia para o herói, e o baseou na selva (inicialmente Índia, posteriormente um país africano fictício).
Trata-se do 21º de uma linhagem de aventureiros vingadores que lutam contra o crime, principalmente a pirataria. O posto é passado em segredo de pai pra filho quando da morte do primeiro, fazendo-se entender imortal. Mesmo com essa premissa, e com poucas e breves tentativas nas revistas em quadrinhos licenciadas, e na animação, o personagem nos jornais não sofreu a sucessão. Diana passou longe de ser uma donzela em apuros, em seus reencontros, o beijo entre os dois era o mais caloroso dos quadrinhos. Quatro décadas depois se casaram e tiveram gêmeos.
Fantasma teve muitos desenhistas, nas tiras ninguém reproduziu o tom escuro de Moore, que após sua saída para lutar na Guerra, acarretou à tira alternância de fases. Falk no entanto, escreveu até sua morte, a viúva completou enredos já iniciados de acordo com sua orientação. Ainda publicado, o personagem é um dos mais populares dos quadrinhos, teve histórias para revistas produzidas também nos países escandinavos, Brasil, e na Austrália, cujo título é um dos mais longevos do mundo.