Tira cômica e não sequencial iniciada pelo psicólogo Bob Thaves nos anos 1960 e lançada diariamente nos jornais em 1972. O autor fugiu do formato padrão ao explorar apenas uma cena por tira, concentrava o desenho na parte esquerda com o espaço direito livre para escrever o texto em letras garrafais e sem balões. Houve inversões de posição, porém raramente a imagem era centralizada.
O nome é um trocadilho com frank (honesto) e earnest (sério). Embora ocorra de a tira personificar também os protagonistas em animais, plantas, objetos, e muitas vezes em períodos diferentes da História, a maior parte das historinhas, de conteúdo totalmente anacrônico, apresenta o grandalhão falador Frank que despeja uma piada sobre o mais reativo baixinho Ernest em um cenário cotidiano, como ruas, portas e um banco de praça. Curiosamente a tira foi denunciada na OAB de São Paulo em 2000 por uma piada sobre advogados.
Thaves assumia que nem todas as ideias eram suas, recorria a piadas populares, fontes em publicações, e a outros roteiristas assistentes anônimos. Foi pioneiro na colorização digital das páginas dominicais, oferecer e-mail na própria tira, e realizar distribuição no formato 3D. O autor morreu em 2006 quando já executava há uma década um plano de continuidade do quadrinho por seu próprio filho, Tom. A tira atingiu cerca de 1300 jornais no mundo, no Brasil o principal a publicá-la é o Estado de São Paulo.