Tendências e oportunidades no setor de marketplaces.

Nos últimos anos, o e-commerce brasileiro vem apresentando um crescimento significativo. Segundo dados da Ebit|Nielsen, em 2019, as vendas online movimentaram R$ 61,9 bilhões no país, com uma parte significativa dessas transações ocorrendo em marketplaces. Nesse contexto, a startup Olist lançou a pesquisa Vender em Marketplaces 2020: diagnóstico e tendências no Brasil, que contou com a participação de mais de 350 lojistas do brasil. O estudo explorou temas como perfil comercial e operacional das lojas participantes, presença em marketplaces e desafios e oportunidades dos grandes sites de venda. A pesquisa produzida peloOlistcomprova que a venda em marketplaces já é uma estratégia consolidada no mercado e não apenas uma tendência. Dos participantes do estudo, 70% já anunciam em grandes sites e 26% pretendem anunciar em breve. Além disso, 67% das lojas que vendem em marketplaces utilizam a estratégia há um período entre um ano e mais de cinco anos, o que reforça a consolidação do modelo. O objetivo de 75% dos entrevistados ao anunciar em marketplaces é aumentar as vendas. A diversificação de canais de venda é uma estratégia comum entre os profissionais de venda, pensando em diminuir a dependência de uma única fonte de faturamento e aumentar o alcance da marca. O Mercado Livre é o marketplace líder entre os lojistas, utilizado por 80% dos respondentes, seguido pelo Grupo B2W, formado pelos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime, usado por 72% dos lojistas. Outros dois destaques são a Amazon e o Magazine Luiza, marketplaces que tiveram grande crescimento entre 2018 e 2019. Outro destaque diz respeito à formalização cada vez maior dos lojistas de marketplaces. O principal regime tributário adotado pelas empresas é o Simples Nacional (60%), que contempla empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. A profissionalização dos vendedores demonstra o amadurecimento do setor e da estratégia das lojas. A pesquisa do Olist revela que 66% dos lojistas fazem ações focadas em marketing e que a mídia paga ocupa lugar de destaque nessa estratégia. Já em relação a tráfego orgânico, as estratégias mais utilizadas pelos participantes são de redes sociais, e-mail marketing e blogs. Por fim, a pesquisa Vender em Marketplaces demonstra que estratégias offline continuam relevantes para as lojas. Mais de 13% dos lojistas têm loja física, 3,2% das lojas realizam venda porta a porta e quase 3% dos respondentes vendem em eventos. Esses números indicam que o varejo está caminhando para a integração cada vez maior entre as vendas online e offline. Em resumo, a pesquisa confirma que a venda em marketplaces é uma estratégia consolidada no mercado brasileiro e que os lojistas estão cada vez mais profissionalizado e diversificando seus canais de venda. A formalização, os investimentos em marketing e a evolução logística são fatores que contribuem para o fortalecimento desse modelo de negócio. A integração entre comércio online e offline também é uma tendência que vem se consolidando no setor. Fica claro que esses dados são bastante animadores e mostram que o e-commerce continua sendo uma grande oportunidade para as empresas brasileiras. Acompanhe mais dicas de Gestão e Liderança aqui nagazetadobairro

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