As marcas perfeitas não existem, mesmo que sejam amadas pelo público. Isso acontece porque todas as empresas passam por situações ruins, erros e movimentos do mercado. Em momentos de crise, a vulnerabilidade das marcas fica ainda mais evidente, com medo de abalar sua reputação. No entanto, a vulnerabilidade das marcas pode significar um caminho para crescer, humanizar e fortalecer as relações com o público.
A vulnerabilidade não é um defeito
As pessoas não gostam de mostrar suas falhas, mas estar vivo é ser vulnerável. Afinal, é a vulnerabilidade que evidencia nossa condição humana, que faz a gente melhorar e que aproxima uma pessoa da outra. As marcas são feitas por pessoas e, por isso, estão sujeitas a errar, sofrer, ter medo, cair e decepcionar. Mas nas demonstrações de vulnerabilidade das marcas, encontram-se oportunidades de se humanizar e se aproximar das pessoas.
A vulnerabilidade humaniza e desenvolve o relacionamento
Os consumidores estão mais maduros e sabem que nenhuma marca é perfeita nem resolve todos os problemas do mundo. Na era do marketing centrado no ser humano, as empresas começam a entender os consumidores como seres humanos, únicos, complexos e multifacetados. Para se relacionar com pessoas, elas precisam assumir essa humanidade. As marcas definem uma missão, um propósito no mundo e valores que antes seriam atribuídos apenas às pessoas. Assim, começam a se humanizar e a despertar a empatia do público.
No entanto, para se humanizar, as marcas precisam assumir suas vulnerabilidades. Não existe marca nem ser humano perfeito, todos estão vulneráveis. As empresas precisam perder o medo de se posicionar e de assumir quando erram ou enfrentam problemas. É assim, por meio dos erros e acertos das marcas, que o público identifica quais são as mais verdadeiras. Os consumidores sabem que empresas não são perfeitas, mas querem saber em quais podem confiar. E aquelas que são transparentes com suas dificuldades despertam muito mais confiança.
O público quer entender as dificuldades da empresa
As empresas também estão nesse cenário de incertezas e vulnerabilidade. Elas estão suscetíveis à situação que o coronavírus impôs. No entanto, as marcas também podem enxergar essa situação como uma brecha para repensar algumas práticas. As mudanças não são simples, mas podem ser aceleradas em momentos de emergência. Lembre-se de que a vulnerabilidade das marcas humaniza. O público sabe que as empresas não são perfeitas e que o momento é de crise para a maioria das organizações. Então, elas não precisam ter medo de se posicionar, de mostrar as dificuldades do momento, de falar sobre o que estão vivendo e como estão sendo afetadas.
Porém, não estamos falando em se colocar como vítima. É preciso reconhecer as vulnerabilidades não para que sintam pena, mas para motivar a superação, a coragem, a mudança. A relação deixa de ser hierarquizada, para se tornar de igual para igual, e deixa de ser meramente comercial, para se tornar mais humana. Momentos de crise não são fáceis, mas eles também podem ser vistos como oportunidades de encarar a vulnerabilidade das marcas para se reestabelecer com mais força.
Conclusão
A vulnerabilidade das marcas pode ser vista como uma oportunidade para crescer, humanizar e fortalecer as relações com o público. As empresas precisam assumir suas vulnerabilidades e perder o medo de se posicionar quando erram ou enfrentam problemas. O público sabe que as empresas não são perfeitas e que o momento é de crise para a maioria das organizações. Porém, ao reconhecer suas vulnerabilidades, as marcas motivam a superação, a coragem e a mudança.
Ao se humanizar, as marcas despertam a empatia do público e criam uma identificação entre marcas e consumidores, que reconhecem a humanidade das empresas. A relação deixa de ser hierarquizada, para se tornar de igual para igual, e deixa de ser meramente comercial, para se tornar mais humana.
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