Humanização de marca não exige mascotes ou superlativos
A humanização de marca é uma estratégia que consiste em atribuir características e sentimentos humanos às marcas. Essa técnica tem sido cada vez mais utilizada pelas empresas como forma de estabelecer um relacionamento mais próximo e duradouro com os clientes. A criação de um mascote é uma das formas mais conhecidas de humanização de marca, como foi o caso do Pinguim do Ponto Frio em 2012. No entanto, marcas como Netflix e NuBank mostram que é possível investir em humanização sem a necessidade de um mascote.
A humanização de uma marca vai além da criação de um mascote e deve ter foco em outros aspectos. O tom de voz é um deles, já que a forma como a marca se comunica com o público é fundamental para estabelecer uma conexão emocional. Além disso, é importante que os valores da marca estejam alinhados com os propósitos sociais, pois isso ajuda a criar um senso de identificação com o público. A proximidade também é um aspecto importante, pois compartilhar os mesmos universos e referências que os consumidores é fundamental para estabelecer uma conexão emocional.
Atualmente, é preciso investir em todos os pontos de contato com o público, inclusive no atendimento. A humanização precisa ser comprovada em todos os pontos de contato, seja ele online, seja offline. No entanto, ainda é possível utilizar mascotes como forma de humanização de marca mas é preciso entender que eles se complexificaram e que talvez um pinguim engraçado não seja mais suficiente para se conectar com o público.
Em resumo, a humanização de marca é uma estratégia fundamental para estabelecer um relacionamento mais próximo e duradouro com os clientes. É importante investir em diferentes aspectos, como o tom de voz, valores e proximidade, além de estar presente em todos os pontos de contato com o público. Mascotes ainda podem ser utilizados como forma de humanização de marca, desde que sejam bem pensados e alinhados com a estratégia geral da marca.
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Atualizado em:
Autor:Humberto Schvabe