Inovar é essencial para as empresas se manterem competitivas no mercado, mas muitas acabam caindo no chamado teatro da inovação. Esse conceito se refere às medidas que são tomadas para mostrar que a inovação está acontecendo, mas que não trazem resultados tangíveis. A falta de entendimento e planejamento sobre o assunto faz com que as empresas criem inúmeras ideias que não são convertidas em ações ou que não solucionam os problemas da companhia.
As principais características do teatro da inovação incluem visitar startups constantemente, criar por conta própria uma aceleradora interna, flexibilizar o dress code, contratar alguém do ecossistema para conduzir os programas de inovação e apenas informar-se sobre inovação. No entanto, essas práticas não são suficientes para uma inovação real e benéfica.
Para inovar de verdade, as empresas precisam definir o que é inovação para elas e olhar para dentro da organização para identificar oportunidades de melhoria e inovação. É importante contar com líderes progressivos que aceitem assumir riscos e deixem a equipe à vontade para propor soluções.
Investir em startups ou organizar hackthons são apenas disfarces de inovação e trazem baixíssimos impactos reais para os resultados do negócio. As ideias inovadoras devem ser pensadas de acordo com a realidade e os objetivos da organização, para enfrentar menos obstáculos ao serem colocadas em prática.
Os gestores têm um papel decisivo no processo de inovação das empresas e sua inteligência emocional precisa ser repensada. Inovar não só é importante para sobreviver à nova dinâmica do mercado, mas também para aumentar a eficiência dos processos e gerar mais valor para todos os envolvidos.
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