O comércio eletrônico tem se mostrado cada vez mais promissor no Brasil, com números impressionantes de crescimento ano após ano. Tanto as empresas B2B quanto as B2C têm apresentado excelentes resultados com suas estratégias digitais e adotando soluções de comércio eletrônico para oferecer seus produtos e serviços. Isso é uma oportunidade não só para pequenos negócios, mas também para indústrias e grandes empresas, que podem diversificar seus canais de vendas e se aproximar ainda mais de seus clientes e potenciais compradores.
De acordo com a pesquisa Webshoppers 40, realizada pela Ebit e pela Nielsen, o Brasil é o maior país da América Latina em faturamento em vendas B2C e em Marketplaces, com um valor de transações de R$ 133 bilhões em 2018. Já as vendas B2B tiveram um faturamento de R$ 2,04 trilhões em 2018, e espera-se que esse número chegue próximo aos R$ 2,39 trilhões em 2019, de acordo com o relatório Business-to-Business Online (B2BOL) da E-Consulting.
Os segmentos B2B que mais terão destaque no comércio virtual são commodities agrícolas e minerais, indústria de base e de capitais, governo e agências públicas, bens de consumo e varejo, telecomunicações, TI e Internet, entretenimento e mídia.
Mesmo com a cautela com gastos por causa do contexto econômico no país, o cenário é otimista para as vendas online. Os clientes estão cada vez mais atraídos pela possibilidade de fazer compras sem sair de casa, utilizando apenas um smartphone, tablet ou notebook. Muitos negócios já entenderam a importância de investir no comércio virtual para atender a essa demanda. Enquanto a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) afirmava em 2017 que existiam 71 mil lojas virtuais no Brasil, um levantamento do PayPal registrou que existem 930 mil e-commerces no Brasil, com os mais diversos perfis.
Algumas das dificuldades encontradas para a administração de um e-commerce serão comuns a negócios de todos os portes e setores, como contar com estoques disponíveis para atender às demandas dos clientes e fazer descrições adequadas de produtos e serviços para evitar equívocos na compra e venda. Porém, algumas especificidades serão encontradas por gestores de indústrias e grandes empresas, como logística e distribuição, tomada de decisão, segurança online, forma de atuação e conquista de público.
Mas há alternativas para alavancar as vendas e aumentar os lucros, como conhecer bem as plataformas em que atuará, buscar a diversificação, comunicar melhor, acompanhar as métricas e oferecer benefícios para o consumidor, como a possibilidade de troca, diferentes formas de pagamento e promoções e descontos.
O comércio eletrônico oferece várias vantagens para os consumidores, como a praticidade, a possibilidade de troca, diferentes formas de pagamento e promoções e descontos frequentes. Mesmo com desafios a serem enfrentados, indústrias e grandes empresas têm muito espaço para expansão no mercado online e devem apostar no crescimento do e-commerce como uma alternativa para diversificar seus canais de vendas e se aproximar cada vez mais de seus clientes.
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Humberto Schvabe
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