Há uma pequena história que me contaram... Um ateu convicto havia escrito na parede de seu escritório, em letras maiúsculas: “GOD NOWHERE” (Deus não está em lugar algum). É claro que todos os que vinham vê-lo tinham que ler aquilo, já que estava escrito em letras grandes bem na frente deles. Seu primeiro filho nasceu e, um dia, ele estava brincando com o filho. A criança estava aprendendo a ler, e então começou a ler a frase escrita na parede. Ele deveria ter lido “God is nowhere”, mas, “como nowhere” era uma palavra grande, a criança não conseguiu lê-la de uma vez só. Dividiu-a em duas e leu “GOD IS NOW HERE” (Deus agora está aqui). Cortou a palavra “nowhere” em duas partes e mudou todo o sentido da frase. Pela primeira vez o pai olhou para a frase e disse: - Meu Deus! Essa criança me fez perceber algo novo. Nunca mais poderei ler essa frase da mesma forma. Irei sempre me lembrar de “now here” (agora e aqui). Foi um momento de transformação para o ateu. Pela primeira vez começou a pensar: “Eu realmente sei que Deus não está em lugar algum? Eu já explorei todo o espaço? Já explorei meu ser interior?” Os ateus sofrem da mesma cegueira que os Teístas. Ambos têm crenças. A única pessoa que está certa é o agnóstico, que não é nem um teísta nem um ateu, mas alguém que procura a verdade. Ele não possui um sistema de crenças, preconceitos ou ideologia já programadas. Não vejo muita diferença no ateísmo de um comunista e no teísmo do Vaticano. O teísmo do Vaticano é baseado numa crença e o Capital é a Bíblia para os comunistas: como Marx diz que não há Deus, isso é transmitido para todas as crianças dos países comunistas. Na América, todas as crianças acreditam que Deus exista. Ambas são crenças: uma é positiva, a outra negativa, mas ambas são crenças. Nem os comunistas nem o Vaticano conhecem a Verdade.
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